Investimentos geram emprego e renda no Sul de Mato Grosso
Em Alto Araguaia, o complexo industrial da empresa Agrenco vai gerar 150 empregos. A fábrica de óleos especiais de proteínas, produção de biodiesel e co-geração de energia elétrica será o único complexo brasileiro da empresa com produção integrada e tecnologia que permite a produção de diversos tipos de farelos, óleos, biodiesel e energia elétrica simultaneamente, de acordo com a demanda.
O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf conta que a empresa investiu cerca de R$ 130 milhões no complexo industrial com 17 hectares. “A Agrenco consumirá 30% do montante da energia gerada e venderá os outros 70%”, explica.
Já a população de Alto Taquari, antes mesmo de ser beneficiada com a construção da primeira usina de etanol do grupo Brenco - Companhia Brasileira de Energia Renovável – em Mato Grosso, comemora a geração de pelo menos dois mil empregos fixos. Estas pessoas trabalham no plantio da cana em uma área de 15 mil hectares que será colhida e utilizada como matéria-prima da indústria.
A estação possuirá capacidade para a produção de 275 milhões de litros de etanol por ano. Para atender essa demanda serão necessários 35 mil hectares plantados, o que representa em torno de 15% a 17% da área agricultável de Alto Taquari. “O investimento é de R$ 450 milhões. A construção da usina deve ser iniciada nos próximos 60 dias e a conclusão da primeira será em maio de 2009”, diz Nadaf.
Enquanto isso, os rondonopolitanos comemoraram a chegada de mais uma indústria de fiação. O termo de acordo para instalação da planta fabril em Mato Grosso foi assinado nesta semana e a primeira etapa da TBM – Têxtil Bezerra de Menezes S.A. Com capacidade para industrializar 330 toneladas de algodão, por mês, deve ficar pronta dentro de 24 meses. Já a segunda entrará em funcionamento dentro de 48 meses industrializará 596 toneladas de algodão por mês. O investimento será de R$ 41,2 milhões e mais R$ 20 milhões de capital de giro. Este empreendimento gerará R$ 97 milhões de receita anual.
Nadaf ressalta que a empresa gerará pelo menos 450 empregos diretos e fornecerá matéria prima para as 58 confecções que existe na cidade. “A expectativa é que dentro de pelo menos cinco anos Rondonópolis seja um pólo têxtil”, enfatiza.
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