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Cidades/Geral
Quinta - 27 de Março de 2008 às 18:41

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A "guerra" nos números de desmatamentos em Mato Grosso continua. O Inpe apontou aumento nos demates em 19 cidades do Estado, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente diz ter ido na maioria dos locais conferir e diz que "90% estão errados" e, agora, o Ibama sai em defesa do Inpe (ambos órgãos federais) dizendo que o levantamento está correto.

A declaração é do superintendente do Ibama em Mato Grosso, Paulo Mayer. Ele explica que a análise feita por meio do sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) que analisa mensalmente as regiões consideradas de risco pode, e deve, ser comparada com outro sistema, o Prodes, que é ainda mais efeciente na verificação e atesta essas informações. "O que pode acontecer é que a classificação dos munícipios que mais desmatam mudem, mas as cidades serão as mesmas".

Na avaliação divulgada em janeiro pelo governo federal utilizando-se dados da pequisa realizada pelo sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 36 cidades foram apontadas como as que mais desmatam a Amazônia. Desse montante, 19 pertencem a Mato Grosso e estão em uma região conhecida pela exploração da lavoura e pecuária.

A procuradora do Ibama, Nádia Borges, declarou que não existe embate junto ao governo estadual mesmo com as críticas tecidas pelo governador de MT, Blairo Maggi, que ameaçou devolver as atribuições de gestão florestal do Estado para o órgão. "Todas as dúvidas estão sendo saneadas".

A administração (principalmente) sobre as guias florestais para o transporte de cargas passou a ser atribuição do Estado em janeiro de 2006, após a realização da Operação Curupira que causou uma verdadeira reformulação no Ibama e também na exitinta Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), transformada em Secretaria.





Fonte: Só Notícias/A Gazeta

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