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Segunda - 03 de Junho de 2013 às 08:38
Por: Alexandre Alves

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Transporta Brasil - reprodução
Segundo FGV, aeroporto de Cuiabá precisa de investimentos na pista, pátio e terminal de passageiros
Segundo FGV, aeroporto de Cuiabá precisa de investimentos na pista, pátio e terminal de passageiros

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, caminha para o ‘estrangulamento’ até 2030, caso não sejam feitos investimentos. A pesquisa mapeou a infraestrutura dos 19 principais aeroportos do país e indica um novo “apagão aéreo” em sete anos. 

A FGV mensura em R$ 30 bilhões o investimento necessário nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos (SP), Galeão e Santos Dumont (RJ), Brasília, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Cuiabá, Recife, Fortaleza, Manaus, Natal, Florianópolis, Vitória, Belém e Goiânia.

Conforme o levantamento, o aeroporto de Cuiabá precisará, ao longo desta década, de melhorias na pista de pousos e decolagens, no pátio para as aeronaves e no terminal de passageiros.

Segundo a FGV, se não houver melhorias, a pista estará saturada em 2030, a considerar o nível de crescimento dos embarques e desembarques atuais. A pesquisa também aponta saturação do pátio e do terminal de passageiros nos horários de pico.

A pesquisa não informa se os atuais investimentos no Marechal Rondon visando a Copa do Mundo de 2014 foram contabilizados no levantamento. O terminal de passageiros opera atualmente com uma área de 5.460 metros quadrados e terá sua capacidade ampliada para 13.2 mil m² após a reforma, que tem investimentos de quase R$ 100 milhões.

Com a ampliação que está em andamento, o aeroporto Marechal Rondon terá grande capacidade. Dos atuais 2,5 milhões de passageiros ao ano, passará para 5,7 mi/ano, dando folga à expectativa de três milhões de passageiros em 2014.

O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antônio Gustavo Matos do Vale, disse recentemente ao Olhar Direto que a atual reforma no terminal de passageiros – prevista para terminal em dezembro de 2013 – vai comportar a capacidade do aeroporto pelos próximos dez anos.

“O cálculo que fazemos é de um aumento anual de 250 mil pessoas, o que ao longo de dez anos daria 2,5 milhões. Com essa reforma a capacidade do Marechal Rondon subirá para 5,7 milhões de passageiros por ano”, afirmou, quando visitou a capital de Mato Grosso, em dezembro do ano passado.

A próxima obra a ser concluída é o Sistema de Monitoramento de Veículos (Simove) que deverá melhorar o monitoramento de pessoas e cargas que trafegam por todo o perímetro aeroportuário, possibilitando um maior controle do acesso às áreas restritas.






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