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Polícia prende 17 prostitutas brasileiras em cidade espanhola
MADRI - A polícia espanhola prendeu na manhã desta quinta-feira, 27, uma quadrilha envolvida na prostituição de brasileiras na cidade de Badajoz, próxima à fronteira com Portugal. Numa blitz em três prostíbulos da cidade, a polícia prendeu 27 pessoas: os dez membros da rede e 17 prostitutas - todas elas brasileiras. Foram apreendidos também dinheiro e drogas, como maconha, cocaína e haxixe.
Brasil deve adotar medidas contra espanhóis
Os brasileiros ilegais da quadrilha e as mulheres prostituídas são acusadas de situação irregular na Espanha. As prostitutas deverão ser deportadas e os outros membros da rede serão julgados na Espanha, podendo pegar entre três e seis anos de cadeia por cada delito. Segundo as investigações, em um ano apenas, a rede teria lucrado mais de um milhão de euros (R$ 3,4 milhões) na exploração de mais de 300 mulheres estrangeiras. A quadrilha, chefiada por três espanhóis, traficava principalmente mulheres de Goiânia para a Espanha.
Todas estavam em situação ilegal no país e tinham entre 21 e 23 anos. Os detetives chegaram até a rede por desconfiar de lavagem de dinheiro. A Brigada de Delitos Monetários da Polícia Judicial investigou a contabilidade de uma empresa que fazia depósitos freqüentes de altos valores em várias contas bancárias. Só no ano passado, a falsa empresa chegou a lucrar mais de um milhão de euros e tinha uma dívida fiscal de outros 500 mil euros (R$ 1,7 milhão) com a Previdência Social espanhola.
Durante a investigação, os policiais encontraram cerca de 200 irregularidades na contabilidade e acabaram chegando na quadrilha de prostituição. Os departamentos especializados em imigração e tráfico de seres humanos (Unidade Central Contra as Redes de Imigração e Falsidades Documentais e a Brigada Provincial de Estrangeiros) participaram da operação que terminou na quinta-feira.
A quadrilha era formada por dez integrantes: quatro espanhóis, dois colombianos, um português e três brasileiros, todos de Goiânia. Segundo os detetives, as mulheres prostituídas trabalhavam "sob regime de escravidão".
Delitos
Elas eram controladas 24 horas por dia e não podiam circular pelas ruas desacompanhadas. Um dos líderes da quadrilha as escoltava entre as casas e os prostíbulos e as brasileiras variavam constantemente de local de trabalho.
As mulheres também tinham uma espécie de ficha onde eram anotados todos os serviços de cada uma, incluindo tipo de atendimento, tempo e o que era consumido com cada cliente. A rede está sendo acusada de lavagem de dinheiro, violação de direitos trabalhistas e de cidadãos estrangeiros, e de delitos relativos à prostituição.
Brasil deve adotar medidas contra espanhóis
Os brasileiros ilegais da quadrilha e as mulheres prostituídas são acusadas de situação irregular na Espanha. As prostitutas deverão ser deportadas e os outros membros da rede serão julgados na Espanha, podendo pegar entre três e seis anos de cadeia por cada delito. Segundo as investigações, em um ano apenas, a rede teria lucrado mais de um milhão de euros (R$ 3,4 milhões) na exploração de mais de 300 mulheres estrangeiras. A quadrilha, chefiada por três espanhóis, traficava principalmente mulheres de Goiânia para a Espanha.
Todas estavam em situação ilegal no país e tinham entre 21 e 23 anos. Os detetives chegaram até a rede por desconfiar de lavagem de dinheiro. A Brigada de Delitos Monetários da Polícia Judicial investigou a contabilidade de uma empresa que fazia depósitos freqüentes de altos valores em várias contas bancárias. Só no ano passado, a falsa empresa chegou a lucrar mais de um milhão de euros e tinha uma dívida fiscal de outros 500 mil euros (R$ 1,7 milhão) com a Previdência Social espanhola.
Durante a investigação, os policiais encontraram cerca de 200 irregularidades na contabilidade e acabaram chegando na quadrilha de prostituição. Os departamentos especializados em imigração e tráfico de seres humanos (Unidade Central Contra as Redes de Imigração e Falsidades Documentais e a Brigada Provincial de Estrangeiros) participaram da operação que terminou na quinta-feira.
A quadrilha era formada por dez integrantes: quatro espanhóis, dois colombianos, um português e três brasileiros, todos de Goiânia. Segundo os detetives, as mulheres prostituídas trabalhavam "sob regime de escravidão".
Delitos
Elas eram controladas 24 horas por dia e não podiam circular pelas ruas desacompanhadas. Um dos líderes da quadrilha as escoltava entre as casas e os prostíbulos e as brasileiras variavam constantemente de local de trabalho.
As mulheres também tinham uma espécie de ficha onde eram anotados todos os serviços de cada uma, incluindo tipo de atendimento, tempo e o que era consumido com cada cliente. A rede está sendo acusada de lavagem de dinheiro, violação de direitos trabalhistas e de cidadãos estrangeiros, e de delitos relativos à prostituição.
Fonte:
BBC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/183189/visualizar/
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