Risco de vítima de pedofilia é maior no campo
“A condição rural sofreu uma deterioração muito grande nos últimos anos, então ninguém quer ser rural. Ser rural virou sinônimo de jeca”, afirmou. “O adolescente que está vivendo entre o campo e a cidade fica em uma situação muito pendular. É aí que ele fica frágil aos apelos dos ícones urbanos.”
De acordo com ela, de cada dez crianças e adolescentes aliciados pela pedofilia, dois são do campo. “À medida que vai ficando mais difícil aliciar nas escolas das zonas urbanas, eles vão passando para a zona rural.”
Invadir a privacidade
Neide defende que as medidas tomadas por pais e educadores para proteger as crianças e adolescentes dos conteúdos perigosos na internet não devem incluir a proibição do uso da rede. Segundo ela, os pais devem acompanhar a navegação dos filhos pela internet, com atenção aos sites de bate-papo e relacionamento. “Na vida real, nós não acompanhamos as crianças na rua e ficamos atentos aos estranhos que se aproximam? Na internet é a mesma coisa, porque o meio é virtual mas as relações são reais.”
Castanha diz ainda que os pais não precisam invadir a privacidade dos filhos sobre o que eles conversam, mas devem ficar atentos a quem está do outro lado e sempre agir junto com a criança.
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