Mulheres se envolvem menos em acidentes de trânsito
Pesquisa realizada pela Indiana Seguros desmistifica o velho ditado sobre as mulheres no volante e comprova que elas se envolvem menos em acidentes de trânsito, além de serem consideradas melhores motoristas que os homens. O levantamento foi feito com 100 mil clientes homens e 100 mil clientes mulheres da seguradora, e apresenta dados que definem melhor as motoristas brasileiras.
A amostragem apontou que as jovens são mais prudentes ao volante que o sexo oposto na mesma faixa etária. Aos 24 anos, por exemplo, batem o automóvel 32% menos que os homens na mesma idade. Os danos também são menores em 8%. Outra comparação: aos 33 anos, as mulheres causam prejuízos 14% menores comparados aos provocados pelo sexo oposto. No geral, entre todos os clientes consultados, as mulheres batem 2% a menos que os homens.
Já quanto ao prejuízo provocado, o custo médio das batidas ocasionadas pelas mulheres é 10% menor que as dos homens. A pesquisa também mostra que as mulheres causam 15% mais danos a terceiros (colisões em outros veículos) que os homens. Isso pode ser explicado pelo volume de pequenas batidas causadas pelas mulheres, que ficam abaixo da franquia do veículo e não são analisadas pela pesquisa.
Mas nem todos os dados apontados pela pesquisa da Indiana são positivos para as mulheres. Foi constatado que a quantidade de furtos e roubos é 8% maior em comparação aos homens, quando analisada a faixa dos 29 anos. A partir dessa idade, as mulheres passam a ser as vítimas preferidas dos ladrões. Outro dado importante é que 70% das ocorrências são roubos (mediante ameaça ou arma) e apenas 30% são furtos. Até os 29 anos, os homens são os mais roubados ou furtados, em razão de hábitos noturnos.
Já outra pesquisa, realizada pela corretora Aon Affinity do Brasil, que comercializa seguros vinculados a compras em redes varejistas, mostra que as mulheres estão mais propensas do que os homens a adquirir um seguro residenc ial. A proteção à residência é desejo de 47% das entrevistadas; já entre os homens, 44% pensam em um produto que proteja itens que compõe o lar. A pesquisa, que registra o perfil de consumo feminino, identifica ainda que 70% das mulheres gostariam de ter um seguro de vida, enquanto 64% dos homens optariam por este tipo de cobertura.
"Existem dois perfis de mulher que compra seguros: a provedora do lar, preocupada com a família, e a mulher independente, preocupada com o bem-estar, beleza e sucesso profissional", destaca o diretor de Marketing da corretora, César Medeiros.
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