Queixas contra serviços de telefonia aumentam 17%
O número de queixas sobre os serviços de telefonia móvel e fixa cresceu 17% em todo o país. Além de falhas técnicas, as operadoras também pecam na hora de ouvir a reclamação do cliente.
O telefone é essencial para o contato com os clientes. Mas o celular que poderia ajudar a ter mais serviços e lucro há um mês só tem dado dor de cabeça ao técnico de informática. Carlos trocou de linha e continua com a mesma operadora, mas a maior parte do tempo o telefone não tem sinal. Mesmo dentro da cidade, mal consegue fazer e receber ligações.
"Faço a reclamação e eles me dão um prazo de três a cinco dias para tentar resolver a situação e não resolve. Eu ligo novamente par perguntar a solução do problema do celular eles abrem um outro chamado com um novo prazo de três a cinco dias", contou o técnico em informática, Carlos Dantas.
A situação de Carlos não é diferente para milhares de brasileiros. Em janeiro de 2007 a Anatel registrou 58.826 reclamações. Já em janeiro deste ano foram 68.782 reclamações.
O advogado especialista em Direito do Consumidor, Gustavo Nahsan, esclarece que a operadora tem a obrigação de resolver o problema o mais rápido possível. Caso contrário o consumidor deve procurara a ajuda do Procon.
"Se o Proncon também não conseguir resolver você ainda tem a opção de procurar a justiça. Ness caso vamos buscar o dano material, que é o de repor o que foi gasto. E o dano moral, ele cabe em qualquer tipo de ação que as concessionárias tem com o consumidor, que os prejudique", disse o advogado Gustavo Nahsan.
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