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Agronegócios
Quarta - 18 de Dezembro de 2013 às 18:31

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Com a participação de pequenos e grandes produtores, técnicos e estudantes da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) em parceria com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-RN), a Embrapa Mandioca e Fruticultura e o Banco do Nordeste, realizaram na manhã da última quinta-feira (12), um Dia de Campo sobre a Cultura do Mamoeiro. As abordagens dos pesquisadores despertaram a curiosidade e o interesse dos produtores em aumentar a área plantada com novas tecnologias de controle de pragas.


 
As atividades foram realizadas na Fazenda Boágua, município de Baraúna, com duas palestras seguidas de debates. O pesquisador Jaeveson da Silva, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, apresentou os resultados das pesquisas que vem desenvolvendo com o melhoramento de mamoeiro. Os trabalhos buscam desenvolver novas variedades mais adaptadas às condições edafoclimáticas da região Oeste do Rio Grande do Norte, propiciando a produção de frutos de melhor qualidade e maior aceitação pelos consumidores.


 
O pesquisador Marcone César Mendonça das Chagas, da EMPARN/Embrapa, fez uma exposição sobre os resultados da pesquisa sobre manejo do ácaro rajado do mamoeiro. A prática predominante adotada pelos produtores para controlar a praga do ácaro rajado é feita com a aplicação semanal ou quinzenal de acaricidas químicos, com riscos para o homem e o meio ambiente. Um dos maiores problemas para o agricultor decorre do período de degradação dos produtos químicos utilizados, deixando resíduos no fruto do mamão colocado à venda.


 
A metodologia proposta pelo pesquisador Marcone César consiste em monitorar quinzenalmente a dinâmica do ácaro e dos agentes de controle biológico (predadores do ácaro) existentes no próprio ambiente de plantio. Apenas acima de determinado nível de infestação do ácaro é feita a intervenção pelo produtor, de preferência com a aplicação de óleos vegetais ou minerais misturados à detergente neutro, permitindo que se preservem no ambiente os predadores naturais da praga. Esta metodologia vem sendo aplicada na Fazenda Boágua desde o ano de 2011 e na área experimental na Estação da EMPARN no Jiqui, em Parnamirim, podendo ser aproveitada inclusive por grandes produtores que estiveram presentes no Dia de Campo.




Fonte: EMPARN

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