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Quem bebe ou está com a documentação irregular utiliza o aplicativo, que é abastecido pelos próprios usuários, para escapar das barreiras policiais
Motoristas usam Waze para fugir da PM
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as ações têm grande mobilidade para tentar pegar os usuários do Wazer que bebem e diri
Condutores de veículos de Mato Grosso, sobretudo da Grande Cuiabá, têm utilizado um aplicativo de smartphone para driblar as blitze realizadas pela Polícia Militar.
Denominado Waze, a ferramenta, que funciona gratuitamente como um navegador GPS, fornece em tempo real e de forma detalhada, por meio de informações enviadas pelos próprios usuários, detalhes sobre as condições de trafegabilidade das vias da cidade.
A situação, que não é exclusividade do Estado, é de conhecimento da Polícia Militar.
Por não possuir até o momento dados empíricos sobre como a fiscalização é prejudicada, a PM não pretende mudar a estratégia de realização das blitze.
"Não temos ainda informações a respeito de possíveis prejuízos às fiscalizações ou ao trânsito que o uso da tecnologia possa estar trazendo. É uma demanda reprimida. Da mesma forma que não temos como saber quantos crimes deixam de ser cometidos em uma região pelo fato de uma viatura transitar pelas ruas, não tem como saber quantas pessoas estão escapando das blitze pelo uso do aplicativo. Vamos continuar a fazer o trabalho da mesma forma", afirmou o tenente-coronel Paulo Serbija, coordenador de Comunicação Social e Marketing da PM de Mato Grosso.
Em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, devido ao elevado número de Wazers que se valem das informações para fugir das fiscalizações no trânsito, os policiais passaram a realizar blitze relâmpago, que duram poucos minutos e trocam de lugar diversas vezes ao dia.
Com isto mais usuários do Waze não conseguem fugir da blitz, mas ainda assim muita gente se salva.
O arquiteto Luís (nome fictício) é um dos motoristas que dirigem por Cuiabá e que, quando bebe, se vale do aplicativo para não cair nas blitze.
"Já consegui fugir de umas três, só neste mês", revelou.
Estudante do curso de administração da Universidade Federal de Mato Grosso, Gustavo de Oliveira Borges, 24 anos, relata que faz uso do aplicativo, mas não com fins de fugir de blitze. “Até porque não bebo”, diz. Ele, porém, reconhece que muitos de seus amigos simpatizantes de bebidas alcoólicas utilizam a ferramenta para escapar das blitze.
“O aplicativo é muito útil. Ainda mais num trânsito como o nosso. Por meio dele, é possível economizar tempo, sabendo quais as vias menos congestionadas para se chegar ao destino. O caminho não é proibir. A polícia deve entrar na dança e usar o Waze também, só que ao contrário”.
O estudante conta que é possível enviar informações falsas ao aplicativo, como por exemplo, de que uma blitz não existe – mesmo que ela de fato exista -, o que poderia vir a confundir os “espertalhões”.
O Waze é um dos mais populares navegadores GPS colaborativos e está tendo uma adoção bem expressiva no Brasil. Os últimos números informam que já são 2,1 milhões de usuários no país.
Somada, a frota de veículos de Cuiabá e Várzea Grande, até abril deste ano, é de 236906, conforme dados do Detran.
Denominado Waze, a ferramenta, que funciona gratuitamente como um navegador GPS, fornece em tempo real e de forma detalhada, por meio de informações enviadas pelos próprios usuários, detalhes sobre as condições de trafegabilidade das vias da cidade.
A situação, que não é exclusividade do Estado, é de conhecimento da Polícia Militar.
Por não possuir até o momento dados empíricos sobre como a fiscalização é prejudicada, a PM não pretende mudar a estratégia de realização das blitze.
"Não temos ainda informações a respeito de possíveis prejuízos às fiscalizações ou ao trânsito que o uso da tecnologia possa estar trazendo. É uma demanda reprimida. Da mesma forma que não temos como saber quantos crimes deixam de ser cometidos em uma região pelo fato de uma viatura transitar pelas ruas, não tem como saber quantas pessoas estão escapando das blitze pelo uso do aplicativo. Vamos continuar a fazer o trabalho da mesma forma", afirmou o tenente-coronel Paulo Serbija, coordenador de Comunicação Social e Marketing da PM de Mato Grosso.
Em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, devido ao elevado número de Wazers que se valem das informações para fugir das fiscalizações no trânsito, os policiais passaram a realizar blitze relâmpago, que duram poucos minutos e trocam de lugar diversas vezes ao dia.
Com isto mais usuários do Waze não conseguem fugir da blitz, mas ainda assim muita gente se salva.
O arquiteto Luís (nome fictício) é um dos motoristas que dirigem por Cuiabá e que, quando bebe, se vale do aplicativo para não cair nas blitze.
"Já consegui fugir de umas três, só neste mês", revelou.
Estudante do curso de administração da Universidade Federal de Mato Grosso, Gustavo de Oliveira Borges, 24 anos, relata que faz uso do aplicativo, mas não com fins de fugir de blitze. “Até porque não bebo”, diz. Ele, porém, reconhece que muitos de seus amigos simpatizantes de bebidas alcoólicas utilizam a ferramenta para escapar das blitze.
“O aplicativo é muito útil. Ainda mais num trânsito como o nosso. Por meio dele, é possível economizar tempo, sabendo quais as vias menos congestionadas para se chegar ao destino. O caminho não é proibir. A polícia deve entrar na dança e usar o Waze também, só que ao contrário”.
O estudante conta que é possível enviar informações falsas ao aplicativo, como por exemplo, de que uma blitz não existe – mesmo que ela de fato exista -, o que poderia vir a confundir os “espertalhões”.
O Waze é um dos mais populares navegadores GPS colaborativos e está tendo uma adoção bem expressiva no Brasil. Os últimos números informam que já são 2,1 milhões de usuários no país.
Somada, a frota de veículos de Cuiabá e Várzea Grande, até abril deste ano, é de 236906, conforme dados do Detran.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/18365/visualizar/
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