Kléber será denunciado, e Palmeiras prepara "contra-ataque" ao São Paulo
André Dias levou sete pontos por conta da cotovelada. Kléber não foi punido com cartão na jogada, já que o árbitro Flávio Rodrigues Guerra não viu o lance.
"Ontem pude verificar as imagens e estamos pronunciando as denúncias contra o Kléber. Não restam dúvidas de que houve agressão, isso é artigo 253", disse Edson Zago, procurador do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva da FPF) ao canal Sportv.
"A denúncia será feita entre amanhã e quinta-feira, e o julgamento deverá ser próxima segunda-feira", continuou Zago.
O Palmeiras disse que ainda vai esperar um pronunciamento oficial do tribunal para montar a defesa do atacante. O clube do Parque Antarctica, no entanto, já demonstra que deve preparar um contra-ataque ao rival do Morumbi e pretende denunciar o meio-campista Jorge Wagner e o volante Richarlyson.
"Primeiro temos que receber a denuncia, não podemos nos antecipar, temos que ver do que está sendo a acusação para depois se defender. Teremos tempo hábil para isso, já que se ele [Kléber] for denunciado, o julgamento só deve acontecer na próxima semana", disse à Folha Online o diretor de futebol do Palmeiras Savério Orlandi.
"É muito provável que sim", continuou o dirigente ser perguntado sobre o contra-ataque ao rival do Morumbi.
No primeiro caso, os palmeirenses alegam que Jorge Wagner tentou agredir Valdivia com um chute, uma joelhada e uma cotovelada. Já o problema de Richarlyson seria uma entrada brusca em Denílson. Os lances aconteceram na parte final do clássico de domingo.
O time do Morumbi, que na segunda-feira criticou severamente o comportamento do atacante de Kléber, revelado no São Paulo, preferiu não comentar a possível punição. O clube, no entanto, minimizou o contra-ataque do Palmeiras.
"Analisem um lance e depois analisem os outros. É só analisar o que aconteceu cada um, a forma como foi, e ver os outros. Façam isso. É só verem a diferença de um lance para o outro e a gravidade, só quero que analisem cada um isoladamente", disse à Folha Online o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.
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