Febre aftosa não será erradicada até 2009
Na abertura da 35ª reunião da Comissão Sul-Americana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) foi confirmado que a erradicação da aftosa da América do Sul até 2009 não deverá acontecer.
A situação é mais complicada na Venezuela e no Equador, onde a doença ainda é considerada endêmica, além da Bolívia, que registrou seus últimos cinco focos em fevereiro de 2007. Agora, um novo prazo poderá ser estipulado no encontro do comitê gestor do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), dia 9 de junho, no Rio.
"Fica óbvio nas apresentações que não será possível [cumprir o cronograma]", disse o coordenador técnico da área de enfermidades vesiculares da Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa), Victor Saraiva.
Segundo ele, 95% do rebanho sul-americano de bovinos estão "sob controle", sem registro da doença nos últimos 12 meses, mas os demais enfrentam focos que surgem todos os anos. Somando-se a Bolívia e o Norte e Nordeste do Brasil, 15% da população animal local são contabilizadas como "não-livre" da enfermidade.
A Bolívia eliminou os focos de 2007 em Santa Cruz de La Sierra e espera erradicar completamente a doença até o fim de 2009, mas o problema é a instabilidade política.
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