Buracos, má sinalização e imprudências nas rodovias de Mato Grosso
O congestionamento de carretas e caminhões atrapalha o tráfego na BR 163, e este não é o único desafio. Nesta época do ano, a média de veículos circulando pelas BR 163 e 364, principal eixo de ligação entre Mato Grosso e as regiões Sul e Sudeste, chega a 10 mil por dia. Carros de passeio são minoria e quase são engolidos.
Poucos trechos das rodovias federais de Mato Grosso estão como o da BR 364, próximo à Cuiabá. A pista foi recapeada, está em boas condições. Mas a sinalização é precária, o que ameaça a segurança de quem passa pela região.
O asfalto ainda não foi demarcado e muitas placas estão cobertas pelo mato. À noite a situação fica ainda pior. "Sem sinalização é muito complicado mesmo, a gente vai conta com a experiência", afirma um caminhoneiro.
As condições das estradas e a imprudência dos motoristas se traduzem em números. No primeiro bimestre deste ano, foram 393 acidentes e 35 mortes nas rodovias federais de Mato Grosso, praticamente uma morte a cada dois dias. "Eu torço para voltar pra casa vivo", confessa um caminhoneiro.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes informou que as obras de recuperação estão sendo prejudicadas pelo excesso de chuva e pelo intenso tráfego de caminhões.
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