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Segunda - 17 de Março de 2008 às 13:16

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Nesta época do ano, aumenta o perigo nas estradas de Mato Grosso. Os caminhões que transportam soja enfrentam um velho problema: buracos, má sinalização e a imprudência de motoristas. Em um posto de fiscalização, no sul do Estado, uma longa espera para carimbar as notas fiscais das cargas. "Cheguei a pegar três horas de fila aqui”, conta um motorista.

O congestionamento de carretas e caminhões atrapalha o tráfego na BR 163, e este não é o único desafio. Nesta época do ano, a média de veículos circulando pelas BR 163 e 364, principal eixo de ligação entre Mato Grosso e as regiões Sul e Sudeste, chega a 10 mil por dia. Carros de passeio são minoria e quase são engolidos.

Poucos trechos das rodovias federais de Mato Grosso estão como o da BR 364, próximo à Cuiabá. A pista foi recapeada, está em boas condições. Mas a sinalização é precária, o que ameaça a segurança de quem passa pela região.

O asfalto ainda não foi demarcado e muitas placas estão cobertas pelo mato. À noite a situação fica ainda pior. "Sem sinalização é muito complicado mesmo, a gente vai conta com a experiência", afirma um caminhoneiro.

As condições das estradas e a imprudência dos motoristas se traduzem em números. No primeiro bimestre deste ano, foram 393 acidentes e 35 mortes nas rodovias federais de Mato Grosso, praticamente uma morte a cada dois dias. "Eu torço para voltar pra casa vivo", confessa um caminhoneiro.

O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes informou que as obras de recuperação estão sendo prejudicadas pelo excesso de chuva e pelo intenso tráfego de caminhões.





Fonte: Jornal Nacional

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