Foco de estomatite em bovinos de MT está controlado, afirma Indea
Os frigoríficos locais estão suspensos de vender carne in natura e miúdos para a Rússia desde o dia 2 de fevereiro, depois da confirmação do foco da doença na cidade. Apesar do controle, uma das cláusulas do contrato de compra e venda entre Brasil e Rússia prevê que a doença não deve ser registrada em um período de 12 meses, o que na prática, impossibilita a imediata retomada do comércio de carnes entre Mato Grosso e Rússia.
O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, afirma que não sabe ao certo se as negociações podem ser retomadas em um curto período e que vai consultar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o assunto. Porém, mesmo que o mercado seja reaberto rapidamente, o Estado registra uma perda de US$ 27,805 milhões nos 46 dias em que as vendas ao mercado russo estão suspensos, até hoje. O prejuízo diário é de US$ 646,635 mil.
Quando o embargo começou o Mapa chegou a sugerir que Mato Grosso importasse animais de outros Estados para serem abatidos nos frigoríficos locais, já que não são as indústrias de abate que estão proibidas de vender, mas sim os animais que não podem ser de origem mato-grossense. Porém, segundo Freitas esta hipótese não foi cogitada pois traria uma elevação nos custos de produção para as unidades. Para minimizar as perdas no período, os frigoríficos estão direcionando a carne que seria enviada à Rússia ao mercado interno e a outros países importadores.
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