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Polícia Brasil
Sábado - 15 de Março de 2008 às 07:48

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Leonardo Jaune estava foragido há mais de dois anos. O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu neste sábado, por volta das 6h30, Leonardo Rodrigues Jaune, acusado de matar a tiros o advogado Anderson Eustáquio da Costa (28), no dia 26 de junho em 2004. Jaune foi preso na fazenda do pai dele, em Nova Brasilândia (Norte de Mato Grosso, a 215 quilômetros ao sul de Cuiabá).

O jovem ficou dois meses preso, mas saiu para aguardar o julgamento em liberdade e fugiu. Em agosto de 2005, ele foi preso em Goiás, depois de roubar uma pessoa na saída de um banco. Mas fugiu mais uma vez.

Amizade e assassinato

O crime é a história de uma amizade que terminou em assassinato em Cuiabá. Um advogado desaparece e seu corpo é encontrado sete dias depois boiando em uma lagoa. O acusado era um de seus melhores amigos.

O acusado acreditava que a vítima, o advogado Anderson, teria sido, de alguma forma, responsável pela morte de sua irmã. O crime teria acontecido porque Anderson estivera com Taísa Jaune, irmã de Leonardo, até horas antes dela cair ou se jogar do prédio em que morava.

No dia da morte da moça, ao saírem juntos de uma boate, o advogado deu uma carona para a moça e outra amiga. Anderson deixou as duas em frente ao prédio em que moravam e foi embora. De manhã, ele recebeu a notícia de que sua amiga estava morta.

O irmão da jovem, Leonardo Jaune, tinha acabado de chegar de viagem e estranhou a ausência do amigo no enterro da irmã. A mãe da jovem estava revoltada com a morte da filha e queria encontrar um responsável pelo incidente. Leonardo passou a acreditar que o amigo advogado tivera alguma participação na morte da sua irmã e marcou um encontro com ele para tirar satisfações.

Após uma discussão, os dois amigos pareceram se acertar, porém, no dia seguinte, Leonardo marcou outro encontro com o advogado e os dois saíram de carro. O advogado nunca mais apareceu. Sete dias depois, o corpo dele foi encontrado em uma lagoa onde havia funcionado um garimpo.

Álibis de Jaune

Em depoimento à polícia, o irmão da moça confirmou que estivera com o amigo na noite do crime, mas alegou vários álibis que seriam derrubados durante a investigação. Inclusive, a quebra do sigilo de seu celular acusou que – ao contrário do que afirmava – ele estivera nas proximidades do local onde o corpo foi encontrado na noite do crime.

O jovem ficou dois meses preso, mas saiu para aguardar o julgamento em liberdade e fugiu. Em agosto de 2005, ele foi preso em Goiás, depois de roubar uma pessoa na saída de um banco. Mas fugiu mais uma vez.





Fonte: Redação TVCA

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