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Educação/Vestibular
Sexta - 14 de Março de 2008 às 06:29

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso realiza nesta sexta-feira, o início da greve da categoria. Os trabalhadores da educação exigem a implantação do Piso Salarial Nacional Profissional de R$ 1.050 (nível médio) e de R$ 1.575,00 (nível superior). Na Capital, a mobilização ocorre na Praça Alencastro, a partir das 14 horas.

Os diretores regionais estão realizando uma maratona de visitas aos municípios que pertencem aos 15 pólos. O objetivo é conscientizar a categoria sobre a importância da realização de atos públicos para informar a população, sensibilizar os representantes do poder público e reforçar a luta pela aplicação imediata do piso salarial nacional. Em Várzea Grande, os profissionais da Educação vão se reunir na Praça Nossa Senhora do Carmo, às 8 horas. Já em Rondonópolis, os trabalhadores vão se concentrar na Praça Brasil, às 8 horas, e seguir em caminhada até a sede da Prefeitura.

As subsedes têm promovido assembléias com os profissionais da educação nos municípios para discutir e preparar o início da greve, no dia 14 de março, e construir novas proposições a serem apresentadas no próximo Conselho de Representantes, marcado para os dias 15 e 16 de março, e assembléia geral do dia 17 de março, às 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.

O sindicato está há um ano na luta pela implantação do piso salarial de R$ 1.050,00. Entretanto, o governo do Estado não sinalizou com uma proposta para o piso. Segundo o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, foram feitas muitas tentativas de negociação com o governo, com apresentação de números que apontam a viabilidade de implantação do piso salarial no Estado. "A Secretaria não pode nos acusar de irresponsabilidade e esgotamento nas negociações. Sem uma proposta, partiremos para a paralisação por tempo indeterminado", ressalta.

Os estudos realizados entre o Sintep/MT e a equipe de governo, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), sobre os recursos da educação, apontam a viabilidade de implantação do piso. Basta que o governo aplique efetivamente todos os recursos constitucionais na educação (inclusive o IRRF) e, no mínimo, 28% dos 35% garantidos na Constituição Estadual.





Fonte: 24 Horas News

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