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Economia
Quarta - 12 de Março de 2008 às 11:30

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Um estudo do Banco Central (BC) divulgado hoje aponta que 55% da população brasileira recebia o salário em espécie em 2007. Na região Nordeste, o percentual sobe para 70%.

A pesquisa "O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro" foi encomendada ao Datafolha e realizada por solicitação do Departamento de Meio Circulante (Mecir) do BC. Outro dado apurado pelo estudo é que 77% dos brasileiros prefere o uso do dinheiro para o pagamento de dívidas e compras.

O BC também apontou que existe uma relação entre o valor da compra e o uso do meio de pagamento. De acordo com a pesquisa, o dinheiro é utilizado em maior proporção para o pagamento de dívidas de menor valor, como gastos em padarias e mercadinhos.

Conforme sobe o valor da compra, como, por exemplo, eletrodomésticos, roupas e calçados, diminui o percentual de consumidores que pagam em espécie, informou a instituição.

A pesquisa indicou também que a maioria da população brasileira guarda o dinheiro em local adequado. A carteira é usada para guardar o dinheiro por 63% dos entrevistados, ante os 61% apurados na pesquisa anterior, realizada em 2005.

Outras formas apontadas pelos entrevistados para guardar as cédulas são soltas na bolsa (10%), em compartimentos dentro da bolsa (7%), em carteirinhas dentro da bolsa (5%) ou em porta níqueis(2%).

Já com relação às moedas, 30% dos entrevistados disseram que as guardam nos bolsos, 26% na carteira e 29% em porta níqueis. Na pesquisa anterior, 29% guardavam as moedas no bolso, 23% na carteira e 35% em porta níqueis.

Na pesquisa de 2007, foram realizadas 2.041 entrevistas finais. Na amostra foram contempladas todas as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal. Segundo o Banco Central, as entrevistas foram dirigidas à população e ao comércio e prestadores de serviços.

Hábitos

Segundo o estudo, a maioria dos entrevistados costuma levar R$ 20 no bolso diariamente, com preferência para as notas de R$ 10 e R$ 5. Para o BC, a preferência da população contrasta com a escolha dos bancos, já que apenas 11% dos caixas eletrônicos fornecem cédulas de R$ 5.

Pela pesquisa, o valor médio carregado em moedas pelos entrevistados subiu de R$ 3,18, em 2005, para R$ 3,64 em 2007. Segundo o BC, 54% dos ouvidos pela pesquisa guardam as moedas em casa por menos de uma semana.

Notas falsas

Outro dado apontado pelo estudo foi que aumentou o número de pessoas que se lembram das formas para identificar uma nota falsa. A freqüência com que se verifica se a nota é verdadeira também cresceu entre 2005 e hoje, passando de 53% para 58% das transações.

O BC apurou que, quanto maior o valor da cédula, maior a preocupação do cidadão com relação à sua autenticidade. Entre os elementos de segurança, o verificado com maior freqüência (47%) é a marca d'água das cédulas. Para a instituilção, o dado é positivo, pois este é o dispositivo de segurança de maior dificuldade para imitação pelos falsários.





Fonte: Redação Terra

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