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Economia
Quarta - 12 de Março de 2008 às 07:50
Por: Sílvia Devaux

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Diamantino, MT - A Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais da Gleba Caeté, em Diamantino (208 km a Médio Norte de Cuiabá), há três anos desenvolve um projeto para o fornecimento do leite produzido no Laticínio Caeté à merenda escolar do Município. Dos 1.200 litros de leite produzidos diariamente, 400 litros são utilizados para esse fim por meio de convênio.

A nutricionista da Secretaria de Educação de Diamantino, Kenya Kelly Fonseca, lembrou que o leite é oferecido como complemento nas escolas de Educação Básica, tendo um papel importante nas creches, que funcionam em período integral atendendo crianças de zero a cinco anos, que têm a necessidade diária do leite na alimentação.

Ela avaliou ainda a escolha pelo produto do Laticínio Caeté que, além de valorizar a produção local, é uma alternativa ao equilíbrio econômico. “Se não fosse essa parceria com a Associação, o Município teria gastos maiores”.

Por meio da Compra Antecipada Especial de Agricultura Familiar, a cooperativa já começa a produzir e comercializar também doce de leite caseiro, queijo, banana de fritar, mandioca, vagem e tomate cereja. “Hoje a Associação trabalha na busca de parceria junto ao Estado para ampliar principalmente o comércio do queijo e do doce de leite”, adiantou a presidente da Associação, Mailza Aparecida Nunes.

O secretário de Agricultura de Diamantino, Stephan e Silva, presente na entrega dos produtos nesta manhã de terça-feira (11.03), no Município, agradeceu ao Governo do Estado pela oportunidade que está proporcionando aos produtores locais. “Os produtores de leite dos assentamentos da Região, que antes dependiam de diversos laticínios para beneficiar e comercializar seu produto, agora passam a agregar valores com seu trabalho. É a valorização do produto local”, salientou.

ASSOCIAÇÃO

A Associação foi criada em 2000 por representantes do Assentamento Caeté, que buscaram a parceria do Estado e do Município, fortalecendo ainda mais a luta pela melhoria de vida pequeno produtor rural. Funciona em um prédio cedido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), reformado pela Prefeitura e com uso máquinas usadas. Com apoio do Município conseguiram a parceria do Governo do Estado.

Fazem parte da Associação 12 mulheres, seis diretos e seis do Conselho Fiscal que compreendem o quadro administrativo. De acordo com Mailza, elas trabalham com objetivo de pleitear mercado e melhores condições de vida aos produtores de forma sustentável. “Se não for sustentável não é Reforma Agrária”, reforçou.

Atualmente, a Associação está buscando a regularização do Sistema de Inspeção Sanitária Estadual (Sise) e o Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) que proporcionará o aumento da produção dos produtores.





Fonte: Secom-MT

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