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Nacional
Quarta - 12 de Março de 2008 às 06:50

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Brasília - O governo deve anunciar hoje, no aniversário de quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Social, que o cartão do Bolsa-Família também dará acesso a uma conta bancária simplificada. Por trás dessa mudança, a intenção é dar crédito a 11,1 milhões de famílias. A Secretaria de Oportunidades e Inclusão, a ser criada a partir de agora, funcionará, de certa forma, como um banco de fomento para famílias de renda baixa e baixíssima.

O ministro Patrus Ananias, um dos nomes cogitados pelo PT para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, deve ser o encarregado do anúncio. “Temos que aproveitar esse momento econômico e incorporar essas pessoas na geração de renda”, afirma a secretária-executiva do ministério, Arlete Sampaio. A idéia de dar uma conta bancária às pessoas do Bolsa-Família vem sendo estudada desde o ano passado, mas o nível de renda e o perfil dificultavam até mesmo a abertura de contas simples pelo Banco Popular do Brasil, o braço do Banco do Brasil criado para atender a quem nunca teve conta bancária. Sem a conta, o acesso ao crédito também ficava difícil.

O ministério ainda não quer falar em valores. Mas, na cerimônia de hoje, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social vão assinar convênios para trabalhar com a pasta nessa nova etapa do Bolsa-Família. São os bancos que devem financiar as oportunidades que o governo quer criar, mas que ainda não vai chamar de portas de saída. “São portas de entrada para cidadania”, afirma a secretária. “O trabalho da nova secretaria será o de garimpar oportunidades e conseguir os recursos.”





Fonte: AE

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