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Nacional
Terça - 11 de Março de 2008 às 10:02

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A CPI mista (com deputados e senadores) dos Cartões Corporativos se reúne nesta terça-feira para eleger seu presidente e relator e dar início aos trabalhos da comissão. Na semana passada, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), fez a leitura da lista dos integrantes da CPI mista.

"Quero adiantar aos senadores que, tendo em vista o regimento, caberá agora ao titular mais idoso da comissão reuni-la para a escolha do presidente. Havendo acordo, isso se dará facilmente. O presidente designará o relator", explicou Garibaldi.

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) foi indicada pelo PSDB para presidir a CPI, enquanto o PT escolheu o deputado Luiz Sérgio (RJ) para a relatoria. Depois de um impasse que durou mais de três semanas, governo e oposição fecharam um acordo para o compartilhamento do comando da CPI.

Serrano se comprometeu em indicar Sérgio para a relatoria depois da sua escolha como presidente da comissão. O PT chegou a sugerir trocar com a oposição a relatoria pela presidência da CPI mista, mas sem apoio dos demais partidos da base aliada do governo, recuou na sua iniciativa.

A comissão será integrada por 24 parlamentares --12 titulares da Câmara e 12 do Senado-- que vão investigar irregularidades no uso dos cartões corporativos do governo federal.

Comando

O deputado Antônio Roberto (PV-MG), 65, vai presidir a primeira reunião da CPI mista por ser o parlamentar mais velho entre os titulares da comissão. O regimento do Congresso prevê que, antes da escolha do presidente da comissão, o deputado ou senador titular mais velho deve ficar no comando dos trabalhos.

Caberá a Roberto a condução da sessão da CPI para a eleição da senadora Marisa Serrano. O deputado do PV tem uma atuação discreta na Câmara. Formado em administração de empresas, Roberto se apresenta como consultor de comportamento humano. É autor de três livros: "É Possível Ser Feliz", "Relacionamentos" e "Eu te Compreendo".

Surpresas

Depois de ser indicado presidente e ter o nome retirado das negociações, o senador Neuto de Conto (PMDB-SC) decidiu não fazer parte da CPI --nem mesmo como suplente da comissão.

Outra mudança que deve ocorrer nos próximos dias é a saída de Serys Slhessarenko (PT-MT) da lista de titulares da base governista. Em decorrência de problemas pessoais, a petista estuda abrir mão da sua indicação.

No entanto, o governo deverá contar na sua tropa de choque com pelo menos dois integrantes incansáveis na disputa de forças como a oposição. Os senadores Wellington Salgado (PMDB-MG) e Almeida Lima (PMDB-SE) se destacaram no Conselho de Ética --na época do julgamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL)-- como principais articuladores do governo.

No grupo dos governistas também está o senador Gim Argello (PTB-DF), que chegou ao Senado em substituição ao ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) e sob denúncias de irregularidades.





Fonte: Folha Online

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