Empresários esperam Páscoa melhor do que em 2007
Os empresários do setor comercial estão mais otimistas para a Páscoa do que no ano passado, indicou um estudo realizado pela Serasa. Segundo a Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial, 57% dos empresários do comércio esperam aumentar o volume de vendas em relação à Páscoa de 2007, e 8% esperam queda. A perspectiva média é de que as vendas físicas cresça 14%.
Na mesma pesquisa no ano passado, 50% esperavam alta nas vendas e 12%, baixa.
Segundo os técnicos da empresa de análise de crédito, trata-se do segundo maior índice de otimismo em datas comemorativas desde 2006, perdendo apenas para o Natal do ano passado.
"O empresário do varejo está mais otimista por conta das vendas que cresceram no último trimestre de 2007 e permanecem em bom ritmo neste início de 2008. As promoções do varejo e as facilidades de parcelamento das compras (crédito) devem seduzir o consumidor nesta data", explicam os técnicos da Serasa.
Na análise de faturamento, 55% acreditam que haverá alta sobre a Páscoa de 2007, e 8% esperam redução. Na Páscoa do ano passado, 48% previam aumento do faturamento e 11% esperavam queda sobre a Páscoa de 2006.
Na divisão por regiões, o Nordeste é o que mostrou maior otimismo: 61% dos empresários locais prevêem alta no faturamento e 60% alta nas vendas. Os menos otimistas estão na região Norte: 45% esperam alta no faturamento e 51% nas vendas.
Quanto ao que será vendido no período, o ovo de Páscoa ainda leva vantagem, com 73% das vendas totais da data.
Pagamento
Os empresários ainda esperam uma pequena redução da porcentagem das vendas que serão feitas à prazo. Se no ano passavam previam parcelamento em 55% das vendas, neste ano esperam que isso ocorra em 53%;
O modo de pagamento à vista se manterá quase o mesmo, tendo apenas alterações significativas na migração do uso do cheque para os cartões --movimento cada vez mais comum no comércio. Se em 2007 os empresários previam 27% das vendas pagas com cheque, 17% em cartão de crédito e 12% com débito, neste ano o cheque cai para 22%, o cartão de crédito avança para 19% e o débito para 15%.
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