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Nacional
Sábado - 08 de Março de 2008 às 03:38
Por: Leonencio Nossa

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Brasília - Logo que as primeiras imagens de apertos de mão e sorrisos dos presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Álvaro Uribe (Colômbia) e Rafael Corrêa (Equador) em Santo Domingo chegaram ao Palácio do Planalto, auxiliares do governo brasileiro lamentaram a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião de cúpula de ontem do Grupo do Rio, na República Dominicana.

Na abertura do pronunciamento, em Santo Domingo, o chanceler Celso Amorim (Itamaraty) fez questão de justificar a ausência de Lula. Amorim disse que no mesmo momento em que ele fazia o discurso, o presidente da República estava no Rio, recebendo o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco e Silva, por conta das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil (18808-2008). O ministro disse que a data era importante porque a partir de então construiu-se a Nação e a independência do País.

Embora o Itamaraty tenha considerado que a presença do ministro Amorim em Santo Domingo tenha compensado a ausência de Lula e estivesse mais de acordo com a política do governo de ser protagonista no continente de forma discreta, os assessores do Planalto avaliaram que o presidente poderia ter lucrado com o acordo de paz entre os vizinhos sul-americanos. Um dividendo importante porque o presidente passou a semana em conversas por telefone para resolver o conflito surgido com a invasão da Colômbia ao território equatoriano.

Um assessor do Planalto chegou a dizer que a visão do Itamaraty era equivocada. O palácio também lamentou que a estratégia de Lula de isolar Hugo Chávez tenha dado errado na última etapa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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