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Internacional
Sexta - 07 de Março de 2008 às 18:07

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Manuel J. Muñoz, membro da cúpula das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e conhecido como "Iván Ríos", foi morto nesta sexta-feira (7) em território colombiano, informou à agência France Presse uma fonte da promotoria.

É o segundo líder das Farc assassinado pela Colômbia em uma semana. No último sábado as tropas colombianas entraram em território do Equador para matar guerrilheiros do grupo esquerdista. Entre os mortos estava Raúl Reyes, então o número 2 das Farc.

A invasão do território pelas tropas colombianas provocou uma grave crise diplomática que durou toda a semana.

Reyes, que tinha 59 anos, era considerado um dos homens da linha dura das Farc e braço direito do fundador da guerrilha, Manuel Marulanda ("Tirofijo"), de quem era genro. Ele foi morto com pelo menos mais 10 guerrilheiros durante uma operação nas proximidades de Teteyi, no departamento de Putumayo, que faz fronteira com o Equador.

A morte de Reyes levou a uma troca de acusações: de um lado está a Colômbia -apoiada pelos Estados Unidos; de outro, o Equador e a Venezuela do presidente Hugo Chávez. Os países romperam relações diplomáticas e embaixadores tiveram de deixar suas bases.

Sem aviso

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, reconheceu nesta sexta-feira (7) que não avisou seu colega equatoriano, Rafael Correa, sobre a operação militar contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território do Equador. E disse que se tivesse avisado, a ação "teria fracassado".

Uribe, em seu discurso na cúpula do Grupo do Rio realizado em Santo Domingo, acrescentou que a operação em questão era "contra um dos mais terríveis terroristas da história da humanidade".





Fonte: AFP

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