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Agronegócios
Sexta - 07 de Março de 2008 às 14:41
Por: Leandro Nascimento

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Mais de 1,7 mil amostras foram coletadas pela Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), em 17 cidades de Mato Grosso. O projeto anti-ferrugem, desenvolvido desde dezembro, confirmou 296 casos da doença, entre Sinop, Sorriso, Diamantino, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Tapurah, Rondonópolis, Campo Verde, Jaciara, Xavantina, Canarana, Querência, Sapezal, Tangará da Serra, Campos de Julho e Campo Novo do Parecis. Os números constam no balanço parcial final.

O relatório aponta ainda que a maior incidência da doença ocorreu no mês de janeiro, período em que a planta está se desenvolvendo. Nas cidades do Nortão, como Sorriso, o mini-laboratório instalado analisou 269 amostras e detectou 46 casos. Em Sinop, 108 analisadas e 26 confirmadas. Em Lucas do Rio Verde, 80 verificações e somente 2 casos diagnosticados. Em Tapurah, das 39 análises realizadas, 13 mostraram-se positivas. Em Nova Mutum, 6 casos contabilizados para 20 estudados.

De acordo com a Aprosoja, somente em Campo Novo do Parecis foram 713 amostras estudadas e 114 diagnósticos de ferrugem. Para Tangará da Serra, a associação apontou 114 coletas e 9 confirmações. Em Canarana, 113 para 11, respectivamente.

Com a identificação do foco por meio do Sistema de Alerta, os produtores puderam monitorar melhor a plantação, reduzindo assim os danos à plantação e consequentemente os prejuízos. No Estado, os produtores estão colhendo, de forma tardia, a soja plantada nesta safra, nos cerca de 5,58 milhões de hectares.

Mesmo assim, especialistas alertam que é preciso manter os cuidados, para evitar doenças.





Fonte: Agronotícias

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