São Paulo não sente "efeito Imperador" e vence o Mirassol
Nos últimos dias, a polêmica com o atacante Adriano tem estampado as manchetes dos jornais, criando um clima instável para o São Paulo. Porém, alheio ao "efeito Imperador", o time tricolor derrotou o Mirassol por 2 a 0 nesta domingo em Mirassol, e voltou ao G-4 do Campeonato Paulista.
O triunfo colocou o São Paulo na terceira colocação da competição com 23 pontos, sendo o único time "grande" entre os quatro primeiros. Já o Mirassol estacionou nos 17 e perdeu uma posição (agora é o décimo).
Na sexta-feira, Adriano discutiu com o superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha, ameaçou um fotógrafo e deixou o CCT da Barra Funda sem autorização. Por isso, foi multado em 40% do seu salário. Tudo isso gerou um clima de desconforto para o duelo contra o Mirassol.
Apesar da vitória, o São Paulo, mais uma vez, não teve uma atuação convincente. O Mirassol dominou a partida em boa parte do primeiro tempo, obrigando Rogério Ceni fazer a uma grande defesa no reflexo, após cabeçada de Anderson.
E foi na sua principal arma que o São Paulo abriu o placar: a cobrança de falta de Jorge Wagner. O meia cruzou da esquerda. Miranda e Adriano não conseguiram desviar, e a bola foi parar no fundo da rede de Alexandre Fávaro.
O Mirassol sentiu o gol, e passou a respeitar muito o São Paulo, que controlava a partida como queria. Adriano, mais uma vez, teve atuação apagada, escondido entre os zagueiros.
E foi justo o seu companheiro de ataque, Borges, que ampliou o marcador. Em jogada individual, o atacante chutou rasteiro, e marcou o seu quarto gol no Campeonato Paulista.
Mesmo reserva, Borges é o artilheiro do São Paulo na competição, com o mesmo número de gols de Adriano, que chegou com a promessa de ser a grande contratação feita por um clube brasileiro na temporada.
Aos 46min, o Mirassol descontou. Fabinho Capixaba deu um belo corte em Joílson e chutou de esquerda, no canto do goleiro Rogério Ceni, mas já era tarde.
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