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Cidades/Geral
Sexta - 31 de Maio de 2013 às 15:37
Por: Katiana Pereira

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Lucas Bólico/Olhar Direto
Eduardo Mahon
Eduardo Mahon
O advogado criminalista Eduardo Mahon classificou como desrespeitosa a articulação antecipada do presidente da Caixa de Assistência ao Advogado (CAA) de Mato Grosso Leonardo Pio da Silva Campos, para suceder o atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT).


 
"Muitos advogados ficaram perplexos com o ensaio antecipado de candidatura vazado na mídia. Essa candidatura precipitada é um desrespeito com o Presidente, com a Vice-Presidente e com a gestão que nem bem começou. 


 
Acreditamos que, no início de uma gestão, é preciso somar e não dividir. Maurício Aude foi eleito para representar todos os advogados e, se há compromissos políticos, todos os advogados mato-grossenses precisam saber", questionou. 


 
Na solenidade de lançamento do 33º Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje), Leo Capataz, como é conhecido o presidente da CAA/MT, revelou à reportagem a intenção de presidir a OAB/MT e garantiu que o atual presidente, Maurício Aude, não irá tentar a reeleição no pleito de 2015. 


 
Questionado sobre a polêmica, Aude não negou a informação, mas sustentou que ainda é cedo para se falar em campanha. “A minha gestão ainda está no início, temos muitos projetos para colocarmos em prática e outros para serem desenvolvidos. Não vejo como oportuno falar em sucessão nesse momento. Ainda temos muito tempo para repercutir esse assunto”, explicou.


 
Mahon interpretou a declaração do presidente da Ordem como omissa. “Falar em nome do Presidente da OAB é tão temerário quanto o Presidente da OAB não desmentir as declarações. Erram ambos: o primeiro por desrespeito com a vontade das urnas e o segundo, por omissão”.


 
Leo Capataz também apontou os advogados Claudio Stábile e Francisco Faiad, ambos ex-presidentes da Ordem em MT, como seus apoiadores. “Essa candidatura tem todo o meu aval e apoio. Eu endosso pode escrever!”, endossou Faiad a reportagem. Já Stábile disse que “ainda é cedo” para discutir reeleição. 


 
O mandato da OAB é de três anos e proporciona visibilidade, tanto que a disputa pela presidência é bastante acirrada. A diretoria é composta por cinco membros: presidente, vice, primeiro-secretário, secretário-adjunto e tesoureiro. Existe ainda o Conselho Estadual com 26 titulares e 13 suplentes. 


 
A OAB e suas seções em todo o território nacional tem o dever constitucional de defender as instituições, as prerrogativas dos seus advogados e atuar como espécie de guardiã do povo.





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