CMN aprova a entrada de novos bancos estrangeiros
O CMN é formado pelo presidente do Banco Central (Henrique Meirelles) e pelos ministros da Fazenda (Guido Mantega) e do Planejamento (Paulo Bernardo).
Para que as autorizações sejam efetivamente concedidas, ainda é necessária a aprovação do presidente da República, conforme determina a Constituição. Embora isso não tenha prazo para acontecer, a aprovação dada pelo CMN é um sinal de que os pedidos devem ser atendidos.
De acordo com o diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini, esses pedidos encaminhados por bancos internacionais "são uma demonstração de que o interesse dos estrangeiros no sistema financeiro brasileiro continua bastante presente, apesar dos acontecimentos recentes dos mercados".
Sem dar detalhes sobre os planos de investimentos das instituições financeiras, Tombini disse que o Lehman Brothers, um dos maiores bancos de investimento do mundo, tem como objetivo comercializar seus produtos no mercado brasileiro.
No caso da Yamaha, a criação de um banco teria como meta facilitar o financiamento dado a clientes e fornecedores da fabricante de motocicletas, a exemplo do que algumas montadoras de automóveis já fazem no país.
Já a Caixa Geral de Depósitos teria interesse em retomar suas atividades no Brasil, já que o banco português teve uma participação acionária no Unibanco, mas se desfez dela em 2005.
Além dessas três instituições, o CMN também aprovou o ingresso de investidores estrangeiros no capital dos bancos Indusval e Sofisa, que recentemente venderam parte de suas ações na Bovespa e precisam dessa autorização para poder ingressar em níveis diferenciados de governança corporativa da Bolsa paulista.
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