Quatro fazendas do Estado estão aptas a exportar
As informações foram divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As outras propriedades suspensas do embargo estão localizadas em Minas Gerais (86), Rio Grande do Sul (11), Goiás (2) e Espírito Santo (2). No entanto, ainda não há uma data certa de quanto o certificado de exportação, documento necessário para a venda aquele mercado, voltará a ser emitido, já que o ministério terá que seguir alguns procedimentos burocráticos para retomar a emissão.
Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, a quantidade de fazendas mato-grossenses listadas nesta primeira remessa de liberação é insignificante, pois não dá para formar um lote de exportação para o mercado europeu. Tomando por base as exportações realizadas por Mato Grosso ao bloco em 2007, quanto totalizou 40,870 mil toneladas de carne negociada com a UE, o envio diário de carne atingiu 141,9 toneladas.
"Não podemos deixar de considerar que é um sinal de que a União Européia reconhece que não se trata de um problema de sanidade, mas sim de rastreabilidade. Esperamos que logo esta lista seja ampliada porque o número de propriedades é muito pequeno". O presidente da Famato completa ainda que quem está perdendo com o embargo à carne brasileira é o consumidor europeu que sofrerá com a falta do produto no mercado interno e os preços serão elevados.
O credenciamento das fazendas não interfere no cronograma dos técnicos da missão que está no país auditando as propriedades para avaliar o sistema de rastreabilidade brasileiro. Ao todo serão visitados 26 municípios que abrangem entre 25 e 30 fazendas. A auditoria segue até o dia 11 de março e tanto o ministério quanto as autoridades de defesa agropecuária do Estado ainda mantêm sigilo sobre o roteiro dos técnicos, afirma apenas que a maioria das fazendas está em Minas Gerais.
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