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Polícia Brasil
Terça - 26 de Fevereiro de 2008 às 21:54
Por: José Ribamar Trindade

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A 37ª vítima de assassinato de fevereiro é uma mulher, a 8ª assassinada este ano na Grande Cuiabá. A média continua de um homicídio a cada sete dias de vítimas do sexo feminino. Magna Maria Mendes Macedo, de 39 anos, foi a óbito às 20 horas de segunda-feira (26), no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) onde estava hospitalizada desde às 21 horas de domingo (24), quando foi atingida por três facadas em um bar no bairro Novo Horizonte, em Cuiabá. A polícia ainda investiga o possível assassinato de mais um mulher cuja morte ainda não foi esclarecida.

Somente no mês de fevereiro, cinco mulheres foram assassinadas brutalmente, todas em Cuiabá. Pela ordem, morreram Maria Helena Folha, de 52 anos, foi executada com seis tiros no dia quatro no Jardim Liberdade.

No dia nove, Leidiane David Castro, de 21 anos, levou mais de dez facadas no bairro Cohab São Gonçalo-3, região do Coxipó. No dia 11 foi a vez de Jociane Batista da Silva, de 31 anos, ser assassinada na frente dos filhos com 15 facadas no Jardim Brasil, região da Grande Morada da Serra.

Uma das mortes mais brutais contra a mulher aconteceu na madrugada de sábado (16/02) no bairro Novo Horizonte. A pensionista Ana Rosa dos santos Moura, de 26 anos, foi assassinada com 17 facadas. A mulher foi morta na frente da filha de apenas sete anos.

A última vítima do mês de fevereiro - até ontem -, foi Magna Maria Mendes Macedo. Ela vivia com Norberto Antonio Vieira, de 70 anos, que fugiu após matar o namorado de Magna, Nelson Clarindo da Silva, de 29 anos, que morreu logo em seguida no PSMC, vítima de três perfurações de faca.

Magna ainda resistiu aos graves ferimentos por mais de 24 horas, mas acabou morreu na noite de segunda-feira. O acusado fugiu após matar a ex-mulher, ficou de se apresentar na tarde de ontem ao delegado Márcio Pioroni, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) para que seja ouvido pela presidente do inquérito, delegada Anaíde Barros.

“São crimes brutais contra as mulheres. A maioria por envolvimento em crimes passionais. São crimes difíceis, até impossíveis de serem evitados por vários fatores. Inclusive essa última vítima, a Magna Maria Mendes, não estava sendo ameaçada de morte, segundo comprovam as nossas investigações“, avaliou a delegada Anaíde Barros.





Fonte: 24 Horas News

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