Ex-presidente israelense escapa de acusação de estupro
Jerusalém - A Suprema Corte de Israel ratificou hoje um acordo, muito criticado, que permitiu ao ex-presidente Moshe Katsav escapar das acusações de estupro e de uma possível condenação à prisão. Um grupo de cinco jurados decidiu, por 3 votos a 2, aceitar o acordo, concluindo que ele não ficou fora do que se pode considerar razoável, informaram meios de comunicação israelenses.
Katsav, que afirma ser vítima de uma "caça às bruxas", foi obrigado a deixar o cargo em junho, depois de quatro ex-funcionárias o terem acusado de uma série de crimes sexuais, dentre eles, estupro. Em razão da acusação, ele concordou em assumir a culpa em troca da diminuição da pena, o que permitiu a ele evitar as acusações mais graves. Pelo acordo, Katsav admitiu ter molestado sexualmente duas das acusadoras e deixou o cargo, apenas duas semanas antes de seu mandato de sete anos chegar ao fim.
Agora que o acordo foi aprovado pela Suprema Corte, ele terá a pena suspensa e não irá para a cadeia. As acusações originais poderiam fazer com o ex-presidente fosse condenado a 20 anos de prisão.
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