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Economia
Segunda - 25 de Fevereiro de 2008 às 00:47

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Brasília - A missão de veterinários da União Européia (UE), que se reúne hoje em Brasília e começa os trabalhos de vistoria em fazendas espalhadas por seis Estados, vai encontrar o País dividido e sem rumo definido sobre as medidas a adotar para garantir a qualidade da carne brasileira. Apesar dos esforços para dar credibilidade ao Sisbov, sistema de rastreabilidade que foi colocado em xeque pelas autoridades européias, os empresários e os parlamentares ruralistas envolvidos com a cadeia produtiva da carne não se entendem sobre como enfrentar as críticas dos importadores.

O embargo da União Européia trouxe à tona as divergências entre pecuaristas, frigoríficos, empresas responsáveis pelo processo de certificação dos rebanhos e governo federal. "Ninguém se entende", resumiu o deputado Waldemir Moka (PMDB-MS). Os fiscais da UE vão ficar no Brasil até o próximo dia 14 de março.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, deu início ao fogo cruzado ao afirmar, no Senado, que a situação das certificadoras era um "escândalo" e que os frigoríficos precisavam assumir a liderança no processo de certificação. As certificadoras reagiram às críticas e reuniram-se com o ministro para propor a adoção de um modelo de certificação internacional, o que, na prática, reduzirá o número de empresas credenciadas pelo ministério para o trabalho de rastreamento dos rebanhos. No momento, mudanças no Sisbov estão descartadas, disse Stephanes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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