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Cidades/Geral
Domingo - 24 de Fevereiro de 2008 às 15:20
Por: Débora Siqueira

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Os 5,2 mil vigilantes que atuam em Mato Grosso entram em greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira (28). Eles aprovaram a paralisação na assembléia realizada ontem pela manhã. A medida irá prejudicar o funcionamento das agências bancárias, que por uma resolução de segurança, não podem abrir as portas sem a presença desses profissionais. A vigilância de empresas privadas e de órgãos públicos também será afetada. Na segunda-feira, o presidente do Sindicato dos Empregados de Segurança, Valtair Luriano, comunicará às 14 empresas do setor que atuam no Estado, Delegacia Regional do Trabalho e Emprego (DRTE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência da Polícia Federal. Este último órgão é o responsável pelos registros dos vigilantes. A greve só iniciará três dias depois da comunicação oficial para cumprir todos os trâmites legais. O sindicato também pedirá a estabilidade provisória no período de seis meses aos vigilantes para que a greve não gere demissões.

Lauriano comenta ainda que os trabalhadores fiscalizarão se as empresas substituirão os grevistas por pessoas não habilitadas e não credenciadas para o serviço junto a Polícia Federal.

Os trabalhadores votaram pela greve depois de quatro tentativas de negociação. Eles pedem reajuste salarial de 20%, carga horária de 44 horas semanais, vale alimentação de R$ 100 e 30% de periculosidade. O salário hoje é de R$ 500. Mas as empresas ofereceram 5,2% de reajuste na carteira e R$ 50 de assiduidade.

Outro lado - O Sindicato das Empresas informou que só se pronunciará na 2ª-feira.





Fonte: Gazeta Digital

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