<b>Após uma semana preso, médico de Cuiabá é libertado no Líbano </b>
Segundo informações da Globo News, ele foi solto no fim da manhã após permanecer detido desde o último dia 15. Omais deixou a prisão com o pai.
“Passei por uma pressão psicológica muito forte”, disse o médico para a Globo News.
Por telefone, Omais disse que não recebeu agressões físicas.
“Houve uma agressão psicológica, eu fiquei várias vezes sozinho no quarto. A alimentação era precária, sem água e luz”, disse o brasileiro.
Ele comentou ainda que sua prisão foi por ser homônimo de um homem procurado por terrorismo no Líbano.
“Neste momento, não sei se eu voltaria para o Líbano, mas preciso ver com mais calma depois”, contou Omais, que agradeceu a sua soltura a amigos e ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Bastidores
O cônsul-geral em Beirute, Michael Gepp, confirmou que foi Amorim quem "merece o crédito".
"Ele está na Argentina e lá conversou com o ministro da Justiça libanês e pediu a libertação do senhor Omais", contou Michael Gepp, em entrevista ao G1, por telefone, logo após estar presente à libertação do médico.
Gepp contou que Omais pagou uma fiança para ser solto e que terá que enviar um relatório de tudo o que fez nos últimos dez anos.
Segundo o cônsul, o brasileiro foi detido por "adulteração no passaporte libanês". Conforme Gepp, o passaporte de Omais, que tem dupla cidadania, teve a foto alterada.
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