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Chuva prejudica economia em MT
O nível do Rio Teles Pires subiu tanto que as embarcações de grande porte não conseguem mais navegar. A água invadiu fazendas ribeirinhas e alagou casas. Animais procuram refúgio e moradores retiram o que sobrou. "Freezer, geladeira que tem lá dentro, já está perdido", diz o pescador Patrocínio Cardin.
A chuva também causa prejuízo no campo. No norte de Mato Grosso, colheita de soja atrasou e a umidade da lavoura ameaça a qualidade dos grãos. Um agricultor só colheu até agora 30% da produção. "Quando sai o sol, colhe. Depois chove, não consegue mais entrar com as plantadeiras na lavoura. Se persistir o tempo assim a perda vai ser grande", prevê o agricultor Adílson Coradim.
A chuva que atrapalha a colheita também dificulta o escoamento da safra de grãos. Quase toda a produção de soja de Mato Grosso segue de caminhão até os portos no sul país. Um desafio de 2 mil quilômetros, em média, por estradas cheias de armadilhas. Nas rodovias estaduais - que dão acesso às BRs - o asfalto não resistiu. Para desviar dos buracos, os motoristas criam rotas pelo acostamento, se arriscam, invadem a contra mão. "A gente trabalha a vida inteira para comprar um caminhão para você perder numa rodovia perigosa como essa”, lamenta o caminhoneiro Severino Avelar.
Nas estradas de chão, os atoleiros atrasam o transporte de mercadorias. “Já está difícil passar vazio. E o pessoal acredita que, para trazer a soja para a cidade, vai ficar complicado carregado passar", diz o caminhoneiro César Wolf. Para os veículos menores os obstáculos ficaram grandes demais. "Intransitável né? Isso pra mim é caminho. Isso não é estrada", diz o produtor rural Wladimir Figueiredo.
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