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Polícia Brasil
Quarta - 20 de Fevereiro de 2008 às 19:54
Por: Sinézio Alcântara

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A Polícia não confirma, mas também não descarta o possivelmente envolvimento do narcotráfico, nas mortes ocorridas nos últimos dias, em Cáceres. Três pessoas foram executadas de forma trágica, em pontos estratégicos do município, entre 10 e 20 de fevereiro. As características dos crimes, segundo um policial - todos à queima roupa e na cabeça - apontam para essa suspeita. As mortes em série começaram no dia 10 com a execução do vendedor ambulante, Clarindo Cleber da Silva, 30 anos.

O vendedor foi executado, com cinco tiros de revolver a queima roupa quando saia de lanchonete Dracena, no bairro São Luiz. Cinco dias depois, no dia 15, o mecânico Ismael Moreira Arange, também foi alvejado com 6 tiros. Desta vez, a arma usada para o assassinato ocorrido no bairro Cidade Nova foi uma pistola. A exemplo de Clarindo, os tiros também foram disparados de uma distância de menos de dois metros da vítima.

A série de assassinatos prosseguiu na manhã de ontem. Da mesma forma como os crimes anteriores, Juares Martins de Oliveira, 51 anos, foi executado com sete tiros. Coincidentemente a arma usada para os disparos também, segundo o Instituto de Criminalística de Cáceres – A Politec, foi uma pistola.

O gerente da Politec, Manoel Francisco de Campos Neto, preocupado em não prejudicar as investigações, preferiu não dar maiores detalhes sobre o homicídio. Contudo, o comandante da guarnição policial que atendeu a ocorrência informou que, os disparos foram dados de pequena distância, por volta das 5h30 da manhã. As informações, segundo o oficial, são de que, dois motoqueiros aproximaram-se da vítima, próximo a sua residência no bairro Jardim Padre Paulo e fizeram os disparos. Juares, conforme informações prestadas à polícia, voltava de uma padaria.

O delegado-regional Aldo Silva da Costa, diz que seria prematuro afirmar que os crimes estejam ligados ao narcotráfico. Porém, segundo ele, as investigações não podem descartar essa hipótese. “Não podemos fazer qualquer afirmação nesse sentido porque os casos estão sendo investigados. Mas também não podemos descartar essa hipótese diante das características dos crimes”, observou lembrando que o elevado índice de violência registrado na cidade nos últimos dias, levou a delegacia regional a designar uma equipe de policial para auxiliar nas investigações.

“São muitos crimes ocorridos nos últimos dias que precisam ser investigados e o número de agentes investigadores não está sendo suficiente para os trabalhos”, argumentou.





Fonte: de Cáceres

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