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Polícia Brasil
Segunda - 18 de Fevereiro de 2008 às 07:08

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O sumiço de equipamentos de informática com informações estratégicas da Petrobras sobre a indústria petrolífera no litoral brasileiro não passou de um furto comum para os peritos da Polícia Federal, praticado por pessoa sem o requinte de um espião a serviço de governos estrangeiros ou de concorrentes, revela matéria de Sérgio Torres publicada nesta segunda-feira na Folha de S.Paulo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Responsável pela perícia do roubo, o perito criminal Isaac Morais, do Núcleo de Criminalística da Superintendência da PF no Rio de Janeiro, já relatou a superiores e colegas estar convencido de que quem arrombou o compartimento e levou quatro notebooks, dois discos rígidos e dois pentes de memória não sabia que dentro deles havia dados secretos da estatal.

O perito chegou a definir a ação como "um serviço porco", conforme disseram colegas seus à Folha. Para o governo federal, o sumiço é uma questão de Estado.

Segundo Morais, caso estivesse só em busca dos equipamentos com as tais informações, o criminoso procuraria não deixar evidências de sua passagem, gravando os conteúdos importante em um pen drive, por exemplo.

A descoberta do roubo ocorreu no dia 31 de janeiro, quando um contêiner foi descarregado no pátio da empresa Halliburton em Macaé (188 km ao norte do Rio), município que é a base da Petrobras na bacia de Campos. O contêiner havia saído da bacia de Santos, em um rebocador, no dia 18.





Fonte: Folha Online

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