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Assembléia dos Servidores Públicos discute possibilidade de greve em Tangará
A assembléia da categoria está marcada para acontecer na noite desta quarta-feira (29) às 18 horas no Clube do Sindicato, no Jardim Europa, Rua 50, esquina com a 13.
Na pauta a deliberação de greve dos servidores e o que o presidente do Sindicato denominou como falta de respeito por parte do Executivo.
O presidente José Antônio Garcia Neto exerce o 3º mandato à frente do Sindicato que representa em torno de 2 mil servidores Públicos municipais de Tangará da Serra. Em entrevista à Rádio Pioneira ele afirmou destacou que o indicativo de greve não é motivado apenas pelo índice de reposição salarial apresentado pelo Executivo.
“O intuito da assembléia geral não é focar a greve somente no reajuste salarial de 5% e sim na falta de respeito do Executivo com os direitos dos servidores, ferindo o estatuto do servidor. O Executivo só chama o presidente do Sindicato e só fala ‘vou revogar os direitos do servidor público’. O que ele disse por último foi sobre a revogação dos 180 dias de auxílio maternidade. O que acontece hoje é a falta de respeito com direitos adquiridos dos servidores”, afirmou Neto.
Segundo o presidente, a decisão de parar ou não os serviços públicos será tomada pela maioria presente à assembléia. “Poderá haver a greve se os servidores assim acatarem. Não é o presidente do Sindicato que decide, é a assembléia geral. Se o servidor acatar, a greve vai ser um conjunto de situações. A falta de respeito do Executivo com os direitos dos servidores, o reajuste de 5% onde o Executivo assinou uma ata e apresentou impacto propondo 7% e não está cumprindo”, declarou.
DESGASTE - O sindicalista apontou ainda que a queda de braço entre Executivo e Sindicato é desgastante para ambos. “O prefeito deveria chamar o sindicato e dizer, vamos lavrar outra ata e documentar. Vamos dar 5 % e os 2 % depois, mas vamos colocar no papel”, disse.
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