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Cidades/Geral
Sábado - 16 de Fevereiro de 2008 às 22:17

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Uma pesquisa revela que a gravidez precoce no Brasil ocorre principalmente entre adolescentes e jovens com baixo nível de instrução.Os números são do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA).

Maria e Fernando acabam de virar pais. O jovem casal está desempregado e a gravidez não foi planejada. A mãe diz que nunca se preocupou com a prevenção. Maria disse que a falta de prevenção gerou a gravidez. "Eu não me sentia bem em usar os remédios e por isso parei de usar", revela.

A pesquisa aponta que entre as adolescentes mais pobres a taxa de fecundidade é de 176 filhos para cada mil jovens. Já entre as adolescentes mais ricas a taxa despenca para 28 filhos. A pesquisa também aponta que o nível de estudo influencia no início da relação sexual e como conseqüência na maternidade precoce.

Entre as jovens de 15 a 19 anos sem nenhuma instrução no país quase 59% já haviam se relacionado sexualmente. Ao observar o comportamento das jovens com ensino fundamental esse índice cai para 40,4% e com ensino médio para 29,4%.

Para o médico João Félix, as adolescentes estão mais informadas sobre a prevenção, têm acesso mais fácil a camisinha e outros métodos. Mas isso não significa que na prática os cuidados necessários são tomados. Félix alerta para os riscos na saúde das jovens grávidas. "Aumenta os risco de diabetes e também há varias complicações obstétricas", disse.

Com apenas 16 anos, uma adolescente que não quis se identificar engravidou mas perdeu o bebê. Agora, ela está grávida novamente. A adolescente disse que o companheiro só usou preservativo no começo do namoro, depois os dois descuidaram e agora ela só pensa nas mudanças que virão." Vai prejudicar meus estudos. Vou ver se ainda consigo fazer minha faculdade", disse a adolescente.





Fonte: Redação TVCA

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