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Economia
Sexta - 15 de Fevereiro de 2008 às 22:59
Por: Ygor Salles

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O governo federal não agirá politicamente para segurar os preços do gás natural caso ocorra um aumento dos preços no mercado internacional ou nos contratos com a Bolívia, disse nesta sexta-feira a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

"Você só tem uma situação de que um preço se descola de outro quando você dá subsídio ou tem uma política de preço para segurar", explicou. "Nós não teremos uma política como a de outro país [a Argentina] que havia uma contenção do gás natural. No Brasil o preço vai se reajustar porque há um reajuste claro dos preços. A Petrobras teve de fazer reajustes, até porque o preço do gás natural aumentou para ela. E isso será repassado."

Dilma chamou de "inconfessável" os interesses que estão por trás de quem pretende dizer que há uma crise do gás. "Um carro a gás não pára por falta de combustível. Ele tem alternativa. (...) Todos os carros convertidos a gás natural veicular podem usar gasolina."

Ela reafirmou sua posição contrária ao uso do GNV (gás natural veicular) para abastecer veículos --que veio à tona após a briga judicial entre Petrobras e CEG (distribuidora fluminense de gás) sobre o abastecimento no final do ano passado, que chegou a deixar postos de combustíveis sem o produto por algumas horas.

"Num país com duas alternativas (álcool e gasolina), é um contra-senso a expansão do GNV", disse. Para ela, o gás é um combustível nobre e de muito maior importância para termelétricas e para a produção industrial.

Dilma participou da aula inaugural do curso de mestrado em agroenergia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo.





Fonte: Folha Online

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