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Economia
Sexta - 15 de Fevereiro de 2008 às 08:32

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O IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) teve alta de 0,80% em fevereiro, recuando em relação ao índice apurado em janeiro, 1,02%. Os preços dos itens em educação registraram alta, mas a pressão menor sobre os alimentos favoreceu o recuo no indicador neste mês.

A metodologia aplicada na apuração do IGP-10 é a mesma do IGP-M e do IGP-DI (usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel), também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente --o IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Os preços dos produtos agrícolas recuaram de alta de 2,80% em janeiro para 0,97% neste mês. A taxa do índice de matérias-primas brutas agropecuárias recuou de 2,91% para 0,75%. Neste subgrupo, a desaceleração ocorreu com as reduções nos itens aves (9,79% para -5,44%), milho em grão (1,01% para -9,98%) e suínos (12,18% para -9,25%). Em alta, no entanto, ficaram bovinos (-2,12% para 1,71%), mandioca (-2,76% para 15,13%) e arroz em casca (1,60% para 10,11%).

O IPA (Índice de Preços por Atacado) recuou para alta de 0,90% em fevereiro, contra 1,17% um mês antes. Os Bens Finais subiram 0,54%, contra 0,23% em janeiro, para 0,54%, devido à alta no subgrupo bens de consumo duráveis (de -0,42% para 0,58%). Excluídos os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, a alta foi de 0,22%.

O índice do grupo Bens Intermediários subiu 1,25% neste mês, contra 1,02% em janeiro. Dois dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de 0,60% para 1,18%). Excluído o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice teve alta de 1,34% (contra 0,95% um mês antes).

O índice de Matérias-Primas Brutas passou de uma taxa de 2,50%, em janeiro, para 0,82%, em fevereiro.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) recuou para alta de 0,64% em fevereiro, contra 0,81% em janeiro. O destaque na redução foi o grupo Alimentação (1,84% para 1,33%), em particular nos itens carnes bovinas (4,07% para -0,11%), arroz e feijão (14,98% para 6,09%) e aves e ovos (2,94% para 0,63%).

Também desaceleraram os grupos Vestuário (0,44% para -0,91%) e Transportes (0,77% para 0,22%), com destaque para roupas (0,19% para -1,34%), gasolina (0,57% para -0,26%) e álcool combustível (5,56% para -0,08%).

Em alta ficaram os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,88% para 1,75%), Habitação (0,15% para 0,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,43%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,65%), com destaques para cursos formais (1,31% para 2,96%), tarifa de eletricidade residencial (-0,31% para -0,07), dentistas (0,35% para 1,13%) e cervejas (-1,27% para 0,05%).

Construção

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) recuou para alta de 0,44%, contra 0,55% em janeiro. O grupo Mão-de-Obra teve recuo, de 0,59% em janeiro para 0,14% neste mês. A desaceleração se deve à redução do impacto do reajuste salarial na cidade de Belo Horizonte. O grupo Materiais subiu de 0,47% em janeiro para 0,56% em fevereiro. O grupo Serviços também apresentou acréscimo em sua taxa de variação, de 0,66% para 1,40%.





Fonte: Folha Online

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