Tiroteio em universidade dos EUA deixou cinco mortos
A chacina aconteceu às 15 horas de ontem (19 horas de Brasília). Segundo testemunhas, faltando 5 minutos para terminar uma aula de geologia, o atirador, vestindo roupa e gorro pretos, chutou a porta de um auditório no Cole Hall, na região central do câmpus. Segurando uma pistola e um fuzil, ele subiu no palco e atirou 30 vezes, indiscriminadamente, contra os cerca de 140 alunos.
Alguns se jogaram no chão. Outros, tentaram se esconder atrás das carteiras. Estudantes contaram à rede de TV ABC que viram colegas de classe serem atingidos na nuca, no olho, na cabeça e caírem sangrando no chão. Em seguida, o pânico se espalhou pelo auditório, com dezenas de jovens correndo em direção à saída.
O estudante Edward Robinson disse para a TV WLS, de Chicago, que o atirador tinha como alvo estudantes de uma determinada parte do auditório. “Era como se ele soubesse em quem estava atirando”, disse. Várias testemunhas afirmaram que ele ainda teve sangue-frio para recarregar a munição algumas vezes durante a ação.
Pelo menos quatro pessoas foram internadas no hospital Kishwaukee, a 26 quilômetros do câmpus, com ferimentos graves na cabeça. Segundo Theresa Comitas, porta-voz do hospital, outras 13 vítimas foram internadas. “Dos 17 feridos, quatro estão em estado crítico. Dois têm ferimentos na cabeça e dois foram ferido no peito”, afirmou Theresa. Horas depois, o hospital informou que os quatro não conseguiram resistir aos ferimentos e morreram.
A polícia chegou rápido ao câmpus, e isolou completamente a área. A universidade emitiu um alerta através de seu site e cancelou as aulas. Os policiais demoraram duas horas para liberar a área porque ainda havia a possibilidade de haver um segundo atirador - risco que foi descartado em seguida. As informações são do Jornal da Tarde
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