DHPP faz operação surpresa e prende dez; quatro vão para a cadeia
Investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) prenderam na madrugada de ontem, dez pessoas para averiguações durante uma operação surpresa na Lagoa do Jacaré, em Várzea Grande, Pelo menos quatro vão ficar presas por envolvimento em crimes de homicídio e tentativa de assassinato. “Eu descarreguei um tresoitão (revólver) na cabeça do cara que eu só conheço como Benedito no bairro Tancredo Neves” afirmou Sidnei Gustavo Bispo, o “Cide”, de 21 anos.
Sidnei ainda confirmou que matou Benedito porque ele era um cara que vivia fazendo ameaças a todo mundo, inclusive à família dele. “Eu disparei mais de seis tiros contra ele, alguns deles na cabeça. O cara estava ameaçando me matar e acabar com a minha família. Esperei a madruga na rua e o matei para acabar logo com a história”, afirmou Sidnei, que com a convicção de quem estava fazendo uma coisa certa.
Outros dois detidos que estavam com prisão preventiva decretadas, confessaram serem autores de dois homicídios, e o irmão de um deles também é réu-confesso de atirar contra o rosto de uma mulher. “Eu estava com raiva dela”, disse Kleber Bispo de Santana, o “Klebão”, de 18 anos.
O homicida Jhonn da Silva Geraldo, o “João galinha”, de 19 anos, também confessou ter assassinado uma pessoa no bairro Santa Isabel no último dia nove com um tiro na cabeça. “Matei. O cara estava enchendo o meu saco. Não aguentava mais tantas ameaças. Foi só um tiro na cabeça dele - Jhonn não lembra o nome da vítima -, e ele morreu logo”, contou Jhonn com ar de vitória.
Apesar de ser ainda muito jovem, Kleberson Pispo de Santana, o “Klebão”, irmão de Sidnei também tem a mesma valentia e a mesma coragem de matar uma pessoa a sangue frio. Foi assim que ele contou como tentou matar Consuelo Valquiria da Silva, também no bairro santa Isabel.
“Ela vivia enchendo meu saco. Me perturbava e perturbava a minha família, principalmente a minha mãe. Por isso eu fui lá e dei um tiro na cara dela. Mas ela não morreu”, confessou “Klebão”, cuja prisão será representada pela delegada Sílvia Pauluzi, da equipe de investigações da DHPP.
Na triagem peita pelo delegado Márcio Pieroni, titular da DHPP e coordenador da operação, todos os dez detidos são usuários de drogas e oito têm passagens pela Polícia, mas apenas quatro vão ficar presos. Um quinto está sendo investigado em um crime no na Cohab Cristo Rei, em Várzea Grande. Os outros cinco vão ser colocados em liberdade.
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