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Tecnologia
Quarta - 13 de Fevereiro de 2008 às 16:59

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Bill Miller, chefe do conselho da Legg Mason Capital Management, empresa que é a segunda maior acionista institucional do Yahoo!, se mostrou favorável à compra da companhia pela Microsoft, mas quer que a empresa fundada por Bill Gates aumente a oferta.

O conselho de administração do Yahoo! rejeitou uma proposta da Microsoft de US$ 44,6 bilhões (US$ 31 por ação), por entender que a cifra "subestima de maneira substancial" o valor do grupo.

Em carta a investidores, Miller estima que o valor justo pelo Yahoo! seria de cerca de US$ 40 por ação. "Acreditamos que a Microsoft terá que aumentar sua oferta se quiser chegar a um acordo", afirma Miller.

O preço proposto pela Microsoft representa um aumento de 62% em relação às cotações do Yahoo! antes da apresentação da oferta, no dia 1º de fevereiro. Entretanto, para o investidor, as ações da empresa "estavam sendo negociadas a seu preço mais baixo nos últimos quatro anos".

Na segunda-feira (11), a Microsoft reiterou sua oferta de compra, propondo as mesmas condições financeiras anunciadas inicialmente e que haviam sido rejeitadas horas antes.

"Esperamos que a Microsoft faça o necessário para adquirir" o Yahoo!, acrescentou Miller, indicando que havia se reunido com o presidente da Microsoft, Steve Ballmer.

Divisão do bolo

A Legg Mason Capital Management, unidade da Legg Mason sob comando de Miller, possui 6% do Yahoo!, logo atrás dos 11% da Capital Research & Management.

A expectativa de analistas é que a Microsoft eleve sua oferta para pelo US$ 35 por ação, mas alguns acreditam que ela pode chegar a até US$ 40 por ação. A Microsoft deve levar sua proposta de compra do Yahoo! diretamente aos acionistas da empresa.

Há informações de que a empresa de Bill Gates contratou negociadores para tentar derrubar o veto do conselho, na reunião de acionistas em junho.

Steve Ballmer, chefe-executivo da Microsoft, já deixou claro a determinação de não aceitar um "não" como resposta. Na carta em que fez a proposta pelo Yahoo!, ele disse que a companhia se "reserva o direito de tomar todos os passos necessários" para concluir a negociação.





Fonte: Folha Online/Reuters/France Presse

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