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Sem acordo com oposição, governo adia negociação sobre cargos da CPI dos Cartões
"Tem que protocolar o requerimento primeiro para depois negociar [os cargos na CPI", disse Jucá após o encontro.
Para ser protocolada, o requerimento precisa das assinaturas de ao menos 171 deputados e 27 senadores. Esse número ainda não foi atingido.
O impasse entre a oposição e a base aliada se dá em torno dos dois principais cargos da comissão: presidência e relatoria. Os governistas alegam que têm o direito de indicar os nomes para os dois postos porque possuem as maiores bancadas da Câmara e do Senado.
Insatisfeita com a distribuição, a oposição ameaça obstruir as votações do Congresso se não ficar com pelo menos um desses dois cargos. Para a oposição, a CPI será "chapa-branca" se a presidência e a relatoria da comissão ficar com os governistas.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), disse que a oposição fará uma espécie de obstrução parcial da pauta de votações do Congresso. Se as reivindicações da oposição não forem atendidas, DEM e PSDB votarão apenas matérias consideradas de menor importância.
Para tentar chegar a um acordo, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) sugeriu que o comando da CPI fosse compartilhado entre oposição e governistas. A idéia era ceder para a oposição a presidência da CPI. O cargo ficaria com um senador de oposição de perfil mais moderado, como Marisa Serrano (PSDB).
"Eu vou fazer a minha tentativa de harmonização. O que queremos é o desarmamento de espírito para haver o diálogo. Com o diálogo, o governo autoriza seus líderes a negociarem", afirmou após a reunião.
Ele disse que se reunirá com Jucá para tentar fechar um acordo que impeça a obstrução da pauta do Senado. "O senador Jucá foi ao Palácio agora. Mais tarde vou procurá-lo."
Mas o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), disse que o partido não abre mão de ter um peemedebista na presidência da CPI. O partido indicou ontem o senador Neuto de Conto (SC) para o cargo. "O PMDB sempre tem sido compreensivo. Mas desta vez não vamos abrir mão do cargo. Para abrir mão, só se os membros indicados pelo partido rejeitarem essa função."
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