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Quarta - 29 de Maio de 2013 às 08:37

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MidiaNews/Reprodução
Fachada do Pronto Socorro; no destaque, repórter e drama de mãe: atendimento precário
Fachada do Pronto Socorro; no destaque, repórter e drama de mãe: atendimento precário
O programa Profissão Repórter, da Rede Globo, mostrou a situação caótica de falta de leitos no país. Em Cuiabá, foi retratado o problema da falta de UTI pediátrica no Pronto Socorro. O drama de duas crianças foi mostrado para o país. Pior: uma delas, um bebê de apenas 1 ano, com problemas cardíacos, morreu por falta de atendimento adequado. 

 
 
A repórter Eliane Scardovelli mostrou que as crianças são atendidas de forma precária e improvisada, na chamada “Sala Amarela”, reservada a cuiadados intermediários. 

 
 
"Hoje é uma guerra... Eu estou como secretario de Saúde e não imaginava que a nossa condição fosse tão grave. É uma bomba atômica; salve-se quem puder" Outra criança também sofria por falta de atendimento de um médico pneumologista.

 
 
“A assessoria quer que a gente vá embora, mas eu não vou sair daqui enquanto esse bebe não for transferido”, disse a repórter.

 
 
Segundo Iracema de Queirós, superintendente do OS de Cuiabá, o déficit de leito é de 50%. 

 
 
"Guerra" e "bomba atômica"

 
 
O secretário de Saúde Kamil Fares foi entrevistado, e disse que o Pronto Socorro de Cuiabá é uma “bomba atômica”.

 
 
Vamos fazer o máximo para resolver esse problema emergencial. Vamos alugar um hospital fechado para fazer todos os procedimentos de alta complexidade”, disse.

 
 
“Na verdade, a vida é assim mesmo, não sou resignado. Infelizmente, hoje, é uma questão muito preocupante. Muita gente morrendo hoje sem necessidade de morrer”, afirmou Fares.


 
O bebê de apenas 1 ano, Hian, foi transferido para a clínica Femina, da família do secretário Kamil Fares.

 

Médica chora

 
 
A médica pediatra Débora Gouget chorou diante das câmeras do programa. “A pressão que vocês fizeram foi superpositiva no caso dele. O ser humano não pode ser tratado dessa forma. Se falta vaga de UTI, as pessoas têm que se reunir e convencer as autoridades que é necessário”, disse.

 
 
Depois de 10 horas de ser transferido para a Femina, Hian morreu. 





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