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Economia
Quarta - 29 de Maio de 2013 às 08:34

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Apesar dos esforços do governo para compensar o péssimo resultado registrado no ano passado, a economia brasileira registrou um avanço tímido nos primeiros três meses de 2013, o que preocupa o mercado. 

 
 
Puxado pela produção agropecuária e de serviços, o PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todas as riquezas produzidas por um país, cresceu apenas 0,6% no acumulado de janeiro a março, na comparação com o quatro trimestre do ano passado. Os dados foram publicados nesta quarta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

 
 
Na comparação do primeiro trimestre do ano passado, o avanço da economia brasileira atinge 1,9%. Em valores correntes, o PIB a preços de mercado alcançou R$ 1.110,4 bilhões. 


 
A soma de todas as riquezas produzidas pelo País no ano passado cresceu 0,9% em 2012. Foi o pior resultado do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro desde 2009 (-0,6%).

 
 
Mais otimista, a prévia do PIB, medida pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), apresentou crescimento de 1,05% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2012.

 
 
Economistas de instituições financeiras consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) prevêem que a economia brasileira cresça 2,98% neste ano, abaixo dos 3% que projetavam anteriormente. A expectativa de crescimento do governo para este ano é otimista, entre 3% e 4%, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. 

 
 
Medidas de estímulo


 
As perdas da indústria ocorreram mesmo com uma série de medidas adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff, que estimulou o consumo por meio de uma redução de impostos para automóveis, móveis, eletrodomésticos e materiais de construção.

 
 
A redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) foi prorrogada em atendimento à expectativa dos setores produtivos. No mesmo dia, a taxa básica de juros (Selic) foi reduzida de 8% a 7,5%, o que também estimula as empresas a aumentarem a capacidade produtiva e, assim, gerar mais empregos. 

 
 
Também como forma de alavancar a economia e evitar novas reduções em suas previsões, o governo federal anunciou, em agosto, um plano de concessões ao setor privado de R$ 133 bilhões para melhorar a infraestrutura do País, começando por rodovias e ferrovias. 

 
 
Além disso, neste mês, o Ministério da Fazenda ampliou a margem de endividamento de 17 dos 27 estados do País para que eles possam ter acesso a novos créditos públicos, em um total de cerca de R$ 42,2 bilhões. Esses recursos deverão ser dirigidos a obras de infraestrutura, saneamento, transporte urbano e meio ambiente.

 
 
Como o PIB influencia sua vida


 
O PIB é um dos principais indicadores da economia de um país. Ele representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia produtiva, mas pouca gente sabe dizer o impacto que esse dado tem sobre o seu dia a dia.

 
 
O indicador é calculado trimestralmente pelo IBGE. Quando aponta geração de riqueza inferior à observada no levantamento anterior significa retração econômica. A recessão técnica é observada quando o movimento de recuo ocorre por dois trimestres consecutivos.

 
 
Se o PIB aponta expansão, isso tem influência positiva na vida das pessoas. Quanto maior a produção, mais fácil de distribuir essa riqueza. A renda circula e todos são beneficiados.


 
Então, quanto maior o PIB, maior a quantidade de empregos, o giro de mercadoria e a variedade de produtos. Além disso, o país tem um posicionamento mundial melhor. 

 
 
Para calcular a soma de todas as riquezas do País, o IBGE só leva em consideração as atividades legalizadas. As informais não entram nas estatísticas da metodologia aplicada.




Fonte: Do R7

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