Governo estuda concessão para manutenção de rodovias em Mato Grosso
As futuras concessões poderão atingir dois trechos na MT-130. O primeiro é entre Primavera do Leste e Rondonópolis. Já o segundo, no percurso entre Primavera do Leste e Paranatinga.
Outras três rodovias estão em fase de estudo. A MT- 040 ou rodovia dos imigrantes, a MT-343, trecho Jangada - Tangará da Serra, e a MT-246, entre Barra do Bugres e Tangará da Serra. “Precisamos de cautela, pois temos que garantir que a arrecadação seja revertida para a manutenção das rodovias, e não utilizada como fonte de renda dos exploradores”, argumentou o secretário de Infra-estrutura.
As rodovias onde o pedágio é cobrado foram asfaltadas por meio de um convênio entre produtores rurais e Estado. A união foi chamada de Consórcio Rodoviário e representa a divisão de tarefas e custos em prol do asfaltamento de vias.
O dinheiro arrecadado é revertido totalmente para estrada, tendo em vista que não possuem fins lucrativos. Os administradores arrecadam a taxa, encaminham para uma conta estadual e fazem um plano de trabalho, com supervisão da Sinfra, para adquirirem os repasses.
Atualmente são quatro praças de pedágio, duas estão instaladas na MT-242 , nos trechos entre Sorriso/Nova Ubiratã e Sorriso/Ipiranga do Norte. Outra na MT-449, entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Tapurah. E a última é na MT-235, entre nova Mutum/ Santa Rita do Trivelato, que será inaugurada na primeira quinzena do mês de março.
EQUIPAMENTOS – As quatro praças de pedágio receberam viaturas nesta terça-feira. São quatro veículos um para cada posto. De acordo com o presidente da Associação de Beneficiários da Rodovia da Produção / MT-235, Joaquim Diógenes, a entrega dos veículos oferece condições para o trabalho nas praças. “É apenas o começo de um processo inovador e marcado pelas parcerias. A viatura não é apenas um veículo para os usuários do pedágio, é sinônimo de segurança e tranqüilidade”, declarou.
A solenidade contou também com a presença do deputado estadual Mauro Savi, que elogiou o trabalho dos produtores. “É um modelo inovador de parceria. Executado por pessoas arrojadas e que tem visão de futuro. É justo que os usuários das estradas estaduais possam trafegar por uma rodovia de qualidade”, relatou.
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