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Economia
Quarta - 13 de Fevereiro de 2008 às 02:41

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A pouca disponibilidade de animais para abate contribui para dar sustentação aos preços do boi gordo no mercado interno. Os preços se mantêm firmes, apesar da suspensão da importação da carne bovina brasileira pela União Européia, por causa do impasse em relação à lista das fazendas que estariam aptas para exportar para ao mercado europeu.

Os frigoríficos têm que pagar mais para conseguir os poucos animais que estão sendo ofertados. Por isso, as escalas de abate permanecem curtas. Mesmo que muitos frigoríficos operem com grande capacidade ociosa, alguns terão que ir às compras para atender às suas necessidades.

Analistas afirmam que muitos frigoríficos passaram a comprar vacas para manter a produção de carne. Com isso, a retenção de matrizes, necessária para recompor o rebanho nacional, está sendo mais uma vez adiada e a disponibilidade de bezerros para a formação da próxima safra também deverá ser menor, estendendo o ciclo de preços mais elevados para o boi.

Segundo o diretor da consultoria Agra-FNP, José Vicente Ferraz, os preços do boi deverão se manter firmes, no mínimo, até o fim de 2009, podendo, neste período, atingir o pico de R$ 90 por arroba.

A expectativa é a de que, durante esta semana, os preços continuem firmes, recebendo suporte do aumento da demanda por carne bovina pelo consumidor final. O fim das férias escolares e o recebimento dos salários devem contribuir para o aumento da demanda por carne e dar suporte ao mercado físico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo/Agrícola





Fonte: AE

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