PF prende suspeitos de integrar quadrilha de assalto a bancos no PR
Um vigilante sob suspeita de fornecer informações sobre os sistemas de segurança das agências também foi detido. O grupo é investigado ainda pelo seqüestro da filha de um gerente da CEF, ocorrido há um mês.
A suposta quadrilha teria ligações com criminosos de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. É suspeita de ter cometido três assaltos a agências da CEF em Curitiba desde outubro passado.
Nove pessoas foram presas em uma pensão no centro de Curitiba, nas imediações do largo da Ordem, ponto turístico. Houve tiroteio quando os policiais entraram na pensão, que seria o local do planejamento dos assaltos. Ninguém se feriu.
Parte do grupo que estava na pensão se rendeu. Outros quatro foram presos ao tentar sair pelos fundos. Um deles conseguiu fugir. Mais três pessoas foram presas em uma favela do bairro Boqueirão.
Com a quadrilha foram apreendidos explosivos plásticos, munição, três pistolas, duas escopetas e um fuzil, de uso restrito das Forças Armadas.
O grupo era investigado desde outubro passado. A PF não divulgou os nomes dos suspeitos. Informou apenas que todos (11 homens e duas mulheres) têm ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), em São Paulo, e com chefes de quadrilhas de assaltantes presos no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Os suspeitos, segundo a PF, se preparavam hoje para assaltar uma agência da CEF localizada no prédio da Justiça Federal, no centro da capital paranaense. O vigilante detido trabalhava no local. Ele liberaria o detector de metais da porta giratória para que assaltantes entrassem armados.
O delegado Victor Lopes disse que outros vigilantes podem ter facilitado a ação da suposta quadrilha. De acordo com ele, outras oito pessoas ainda eram procuradas hoje por suspeita de envolvimento nos assaltos.
As investigações tiveram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Numa delas, dois suspeitos aparecem planejando assaltos a agências da CEF de Curitiba e região metropolitana. Para uma das ações, segundo a PF, era planejada a simulação de uma ocorrência falsa para atrair um carro da Polícia Militar. Os suspeitos renderiam os policiais para roubar suas armas e o carro.
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