São Paulo tem mais uma morte suspeita de febre amarela vacinal
O estado de São Paulo tem mais uma morte suspeita de febre amarela vacinal sob investigação, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (11) pela Secretaria Estadual da Saúde. No total, duas pessoas morreram com suspeita de reações à vacina. A secretaria investiga 24 casos de reações adversas às doses, o que inclui febre ou outro tipo de reação não esperada, incluindo as duas mortes.
O último caso fatal ocorreu com uma mulher de 79 anos, que morreu no fim de janeiro. Segundo a secretaria, ainda é preciso esperar pelos resultados finais dos exames para confirmar que as duas mortes foram resultantes das reações à imunização. Do total de casos investigados, seis pessoas chegaram a ser internadas – uma delas permanece em observação, mas tem quadro estável e deve ter alta em breve.
Em 31 de janeiro foi enterrada a enfermeira Marizete Borges de Abreu, de 43 anos, que morreu 15 dias depois de tomar a vacina contra a febre amarela. A enfermeira morreu no Hospital São Mateus. Ela tinha uma doença grave, que prejudica o sistema de defesa do corpo, chamada lupus.
Por isso, a suspeita é que o vírus presente na vacina tenha conseguido agir no organismo da enfermeira, fazendo com que ela desenvolvesse a febre amarela. A confirmação desse diagnóstico ainda vai demorar 30 dias.
Os médicos dizem que o que aconteceu com Marizete é muito raro. Em média, uma em cada 200 mil pessoas que tomam a vacina tem alguma complicação grave. Os efeitos colaterais são mais freqüentes em quem está com baixa imunidade. Na dúvida, o melhor é consultar um médico antes de se vacinar.
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