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Educação/Vestibular
Sábado - 09 de Fevereiro de 2008 às 17:36

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Revoltados com as irregularidades cometidas pela administração do Univag Centro Universitário, professores da instituição ameaçam entrar em greve nos próximos dias. O assunto será discutido na próxima terça-feira (12) em uma reunião entre os funcionários e o sindicato que representa professores e auxiliares administrativos do ensino privado (SINTRAE-MT). A reunião será às 9h, na sede do sindicato, no bairro Lixeira.

A revolta dos professores já gerou um manifesto por escrito, que foi encaminhado pelo SINTRAE-MT ao Ministério Público do Trabalho (MPT). No documento, eles denunciam, entre outras coisas, o não pagamento dos salários de novembro e dezembro e do 13° salário. Também houve corte das horas atividades - período destinado ao planejamento e correção de avaliações -, superlotação de salas de aula, eliminação da pró-reitoria de extensão e nenhum estímulo aos professores pesquisadores.

Outra denúncia grave é de que os professores dos cursos modulares não estão recebendo seus salários, e do atraso ou ausência do depósito do FGTS. A redução da carga horária sem a autorização dos professores é outra prática irregular adotada no Univag.

Para desmobilizar a organização da luta dos professores, a diretoria do Univag tem se utilizado de vários recursos, entre eles o pagamento por ordem alfabética, parcelado e aleatório.

No manifesto os trabalhadores reivindicam a melhoria nas condições de trabalho e o pagamento dos salários em atraso, além da apresentação de um calendário para a quitação dos demais débitos.

Segundo a presidente do SINTRAE-MT, Nara Teixeira, as irregularidades no Univag já são acompanhadas pelo sindicato há muitos anos. Ela informou que o sindicato vai acionar a Delegacia Regional do Trabalho, onde será agendada uma mesa-redonda com a instituição. O manifesto também foi encaminhado à diretoria do Univag.

Nara Teixeira avaliou positivamente a mobilização dos trabalhadores. "Eles não estão preocupados apenas com o salário, mas com as condições de trabalho, com a qualidade do ensino. Isso é muito positivo."

Mais informações pelo telefone (65) 3623 3402.





Fonte: TVCA

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